Alessandra Negrini fala sobre sua 6ª antagonista a telinha: “A Globo me enxerga como vilã”

Alessandra Negrini na festa de lançamento da novela Orgulho e Paixão - Foto: TV Globo Aos 47 anos, Alessandra Negrini coleciona papeis memoráveis na TV, no

Redação Publicado em 18/03/2018, às 10h50 - Atualizado às 10h56

Alessandra Negrini na festa de lançamento da novela Orgulho e Paixão - Foto: TV Globo

Aos 47 anos, Alessandra Negrini coleciona papeis memoráveis na TV, no cinema e no teatro.

Com 25 anos de carreira, a atriz está prestes a retornar à telinha na pele de Susana, antagonista de Orgulho e Paixão, de Marcos Bernstein, que estreia na próxima terça-feira (20/03), após o término de Tempo de Amar.

Ao falar sobre o papel – é a sexta vez que ela interpreta uma vilã um folhetim da TV Globo –, Alessandra brincou dizendo que a “emissora a vê desta maneira”:

“A Globo me enxerga como vilã, o que posso fazer? No cinema, não é assim. Em séries e filmes, esse maniqueísmo não existe. Por acaso, a televisão me vê nesse posto de vilã. Não é um problema, porque é sempre divertido. Todo mundo que conheço quer fazer a vilã (risos)! É claro que tenho vontade de experimentar outras coisas. Mas não exatamente a mocinha… Aí já acho chato”, revelou.

Ao jornal Extra, a atriz contou que Susana será uma vilã diferente:

Alessandra Negrini na pele da vilã Susana, sua personagem na novela Orgulho e Paixão – Foto: TV Globo

“A história é uma comédia de erros, sabe? Estou achando divertido. Nunca havia tido a chance de fazer algo nesse estilo. É isso o que está me dando prazer agora. Vou ser palhaça!”, explicou.

À publicação, Alessandra ainda contou que já foi desrespeitada no trabalho, e falou sobre sua jovialidade:

“Se o diretor homem desrespeita um ator, ele vai ter medo de levar uma porrada. Da atriz, é contrário: não há medo algum. Por isso, o respeito é sempre menor. Simples assim. Já fui maltratada, é claro. Mas nada me traumatizou”, afirmou.

Ao falar sobre sua aparência, a atriz desabafou:

“Isso representa mais uma pressão ridícula em cima das mulheres. É um machismo do Brasil. Se você viaja o mundo e vai para a França, para a Espanha, verá que lá não existe isso. É uma burrice geral achar que a mulher está fadada a envelhecer após os 30 anos. Não aguento mais ouvir isso”, disse.

“Não busco ser jovem nem velha. Sou simplesmente eu! Acho que tenho todas as idades dentro de mim, e cada idade tem uma coisa ruim e uma coisa boa. Estarei acesa até o fim da vida. Desejo é uma coisa que nunca morre. Não tenho susto algum em saber que estou próxima dos 50 anos. Naturalmente, viver dá medo. Faz parte do jogo”, completou.

Na TV desde 1993, quando fez Olho no Olho, Alessandra Negrini já fez vilãs em outras cinco novelas.

A primeira antagonista foi no folhetim Paraíso Tropical (2007), de Gilberto Braga, quando fez as gêmeas Paula – a boa – e Taís, que era terrível.

Em Anjo Mau (1997), de Maria Adelaide Amaral, ela fez a megera Paula. Já em Desejos de Mulher (2002), de Euclydes Marinho, Alessandra encarnou a difícil Selma Dumont.

O exercício da vilania continuou em Lado a Lado (2012), da dupla João Ximenes Braga e Claudia Lage, na pele de Catarina. A mais recente vilã da atriz foi Susana Bueno, em Boogie Oogie (2014), de Rui Vilhena.

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