Becky G, a ranger amarela, e David Yoast, que interpretou o ranger Azul na série dos Power Rangers - Foto: Reprodução O reboot de Power Ranges chegará aos
Redação Publicado em 21/03/2017, às 10h30 - Atualizado às 10h36
O reboot de Power Ranges chegará aos cinemas nacionais, no próximo dia 23 de março, quebrando barreiras.
Dirigido por Dean Israelite, o filme levará às telonas a primeira protagonista lésbica da história dos filmes de super-herói de Hollywood; a Ranger amarela, Trinity, interpretada por Becky G.
“Ela está descobrindo quem ela é”, disse o cineasta. “É uma cena pequena, mas de crucial importância para a trama. Acho que o filme ressoa isso ao longo da história dizendo que ‘tudo bem’ ela ter essa dúvida. Todos eles têm que achar quem são de verdade e qual é a sua tribo”, explicou, em entrevista ao Hollywood Reporter.
A notícia foi bastante comemorada pelo ator David Yost, que fez o ranger Azul na série de TV que foi ao ar de 1993 a 1999.
Homossexual assumido, David assumiu sua orientação sexual ainda durante a série, e decidiu deixar o papel após sofrer preconceito nos bastidores.
Ao site Too Fab, David contou que chegou a tentar “se converter à heterossexualidade” após ouvir brincadeiras no set e criticas dos produtores, e que chegou a ter um colapso nervoso por não se aceitar gay.
“Ouvi boatos sobre Trinity há mais ou menos um mês e pensei: ‘Que interessante’. Fiquei muito feliz e empolgado com a decisão dos produtores e do diretor de assumirem essa responsabilidade de representar a comunidade LGBTQ. Faz todo sentido, já que Trini vai questionar sua sexualidade durante a adolescência. Estou ansioso para ver como isso vai acontecer”, disse David.
Para o ator, muitos fãs vão se identificar com a personagem:
“Os fãs LGBTQ de Power Rangers vão gostar, acho ótimo! Becky G é uma excelente escolha. Ela é exemplo na comunidade latina. É a escolha perfeita para o papel. Que gay nunca dançou ouvindo as músicas dela? [risos]”, brincou o ator.
Segundo David, os tempos mudaram bastante desde a estreia da série, em 1993:
“Isso mostra que caminhamos bastante nesses quase 25 anos. É bom ver que Hollywood está retratando o assunto de uma maneira apropriada. Se acontecesse isso na minha época, eu seria muito mais confiante e não ficaria inseguro. Não ia querer esconder nada sobre mim. Sou assim e você pode ou se aceitar ou não se aceitar. Mas não vou mudar por ninguém ou fingir ser alguém diferente do que realmente sou”, continuou.
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