Capitã Marvel estreou com os dois pés na porta: quebrando recordes
Redação Publicado em 10/03/2019, às 20h56 - Atualizado às 20h57
Nos últimos dias, grupos conservadores de direita com viés machistas tentaram promover um boicote ao filme Capitã Marvel, que estreou no último dia 7 de março.
O longa estrelado por Brie Larson, acompanhada de um verdadeiro elenco de estrelas, foi alvo desses grupos por conta de declarações da atriz na época da campanha de lançamento, onde ela se posicionou fortemente a favor do feminismo e da igualdade de oportunidades no meio jornalístico que cobre as estreias cinematográficas.
O movimento foi mais forte nos Estados Unidos: antes mesmo de estrear, Capitã Marvel recebeu notas baixíssimas em sites que agregam críticas especializadas e de público: enquanto os profissionais do cinema exaltavam as qualidades do filme, essas pessoas derrubavam a nota média geral.
Aparentemente, esse boicote não rendeu os frutos esperados por esse público. O filme quebrou recordes em sua estreia, e os números parciais já dão a ele um lugar entre os melhores lançamentos da História do Cinema até aqui.
Apenas nos Estados Unidos, onde o filme foi produzido, ele arrecadou US$ 153 milhões, contra um orçamento total de US$ 152 milhões. Ou seja, só com a bilheteria americana Capitã Marvel já se pagou. Mas ainda não acabou: os números – até o momento – da bilheteria mundial estão em US$ 455 milhões.
Para se ter uma ideia, essa soma coloca o filme como o melhor lançamento de um filme protagonizado pro uma mulher na História. O recorde anterior pertencia a A Bela e a Fera, de 2017. Também se tornou o segundo melhor lançamento de um filme de super-herói de todos os tempos, perdendo apenas para Vingadores: Guerra Infinita, de 2018, que fez US$ 640,5 milhões. Por fim, tornou-se, até agora, a sexta melhor estreia mundial de todos os tempos.
Acha pouco? Vamos ver quando os números desse fim de semana fecharem, o que deve acontecer na próxima segunda. Tudo isso prova que o girl power está com tudo, mesmo que alguns homens mais, digamos, recalcados tentem impedir esse sucesso.
COLUNISTAS
Eduardo Graboski
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