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Após polêmica com Victoria’s Secret, Mari Marquini é coroada Embaixadora do Miss Brasil: a beleza passa, o legado fica”

A modelo goiana fala com exclusividade sobre esse novo momento da carreira

Modelo e empresária Mari Marquini se torna porta-voz do concurso - Fotos: Wellington Moura / Divulgação
Modelo e empresária Mari Marquini se torna porta-voz do concurso - Fotos: Wellington Moura / Divulgação
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por Zoom Pop

Publicado em 13/10/2025, às 20h00

Após ser um dos nomes mais comentados das últimas semanas, Mari Marquini, modelo, empresária, musa do Carnaval e personalidade digital, acaba de ser convidada oficialmente para ser Embaixadora do Miss Brasil, pela diretoria de São Paulo, franquia internacional Supertalent.

A notícia vem pouco tempo depois da repercussão em torno de sua eliminação da seletiva da Victoria’s Secret, fato que gerou grande debate nas redes sociais sobre padrões e liberdade feminina. Em entrevista ao SBT e ao Cenapop - parceiro oficial do UOL, Mari fala com exclusividade sobre esse novo momento da carreira, com a serenidade de quem sabe o próprio valor.

Como você se sentiu depois de ter sido vetada pela Victoria’s Secret?

Mari Marquini: Eu me senti bem, de verdade. Acho que tudo na vida tem suas regras, seus bastidores e suas escolhas. E eu fiz as minhas com consciência e verdade. Não existe arrependimento, existe autenticidade. Ser vetada não me diminui, porque sei que a mulher que eu sou não cabe em um único padrão de beleza ou comportamento. Eu sigo em paz, feliz, e com a sensação de que cada porta que se fecha abre uma muito maior logo à frente.

E essa porta maior veio rápido: como foi receber o convite para ser Embaixadora do Miss?

Mari: Foi uma grande surpresa, um presente do destino. Quando recebi o convite, senti que era o universo me mostrando que a beleza pode e deve ser usada como uma ferramenta de transformação. Ser embaixadora é uma honra, mas também é uma missão. Representar o Miss Brasil São Paulo é carregar uma mensagem de força, propósito e elegância. Eu quero que as pessoas olhem para mim e entendam que uma mulher pode ser muitas coisas ao mesmo tempo: mãe, empreendedora, sensual, espiritual, forte e sensível.

Você é muito aberta sobre seu trabalho nas plataformas adultas, o que ainda gera preconceito. Como lida com isso?

Mari: Com naturalidade e classe. O corpo é arte. E arte é expressão. O que eu faço é o mesmo que milhares de mulheres fazem todos os dias: eu apenas transformei em profissão e liberdade. A internet é a grande vitrine do nosso tempo. Está na mão de todo mundo. Eu acredito que quem não aprendeu a usar o celular para gerar renda ainda não entendeu o poder que tem nas mãos. A sensualidade para mim nunca foi vulgaridade. É sobre presença, autoconfiança e poder sobre si mesma.

Como você pretende atuar como Embaixadora do Miss Internacional?

Mari: Com a postura que sempre me guiou, a de uma mulher que respeita o título que carrega, mas que não se define por ele. Pretendo levar a mensagem de que beleza e propósito caminham juntos. Quero representar não só a mulher que sonha com uma coroa, mas também aquela que se levanta todos os dias pra ser o próprio exemplo. Minha ideia é usar essa posição para aproximar o Miss do público, especialmente de jovens mulheres que precisam de referências reais, não inalcançáveis. A verdadeira beleza está em quem transforma dor em arte, crítica em força e fama em legado.

Para encerrar: o que você diria pra quem ainda te julga?

Mari: Eu diria, falem. Porque enquanto falam, eu crio, construo e ajudo. Eu sou o resultado da minha coragem, não das opiniões. A beleza passa, o legado fica. E se tudo o que vivi até aqui me trouxe até o Miss Brasil - São Paulo, então eu só posso agradecer, até às pedras que colocaram no meu caminho, porque foram elas que me ensinaram a evoluir e chegar aonde estou.