Quando The I Land revela a que veio, mostrando ser uma mistura de Lost com Matrix, percebemos que nada é tão ruim que não possa piorar.
Redação Publicado em 14/09/2019, às 17h11
Quando The I Land revela a que veio – praticamente é uma mistura de Lost com Matrix e outros similares a essas duas obras – percebemos que ela deve ter sido criada de forma absolutamente aleatória.
Isso até ajuda a melhorar um pouco na hora de acompanhar os 7 episódios da série, porque nos faz pensar na velha frase “nada é tão ruim que não possa piorar”. Apesar de trazer uma premissa que poderia muito bem encantar a geração “millenial”, ela é executada de forma tão desastrosa que chega a ser desconcertante.
The I Land foi escrita e dirigida por Neil LaBute. Ele fez algum sucesso no circuito alternativo americano com filmes indies, tipo Na Companhia de Homens, de 1996, e que nos últimos tempos foi o showrunner da série sobre Van Helsing. Apesar de todas as credenciais, neste novo trabalho para a Netflix ele dá um show – sobre como não dirigir uma obra audiovisual.
A série tem um enredo bagunçado, nada se encaixa muito bem e as atuações podem ser categorizadas como “sofridas”. O primeiro encontro entre Chase (Natalie Martinez) e KC (Kate Bosworth, que fala como se uma batata na boca e recebesse as falas em um ponto eletrônico) define o tom: em vez de conflitos que ocorrem de forma orgânica, como “na vida real”, é explorada uma situação extraordinária, em que todo mundo fica irritado um com o outro, assim como personagens de uma novela que nutre rancores sem qualquer motivo aparente – ou talvez apenas como millennials rasos, imaginados por um escritor de cinquenta e poucos anos.
No entanto, ainda há acertos. Veja a crítica completa para entender o que é The I Land:
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