O turismo internacional entrou em uma nova era. Hoje, quem viaja não busca apenas conhecer destinos — quer estar onde a cultura acontece, ver de perto seus artistas favoritos e viver experiências que se tornam parte de sua identidade. Grandes turnês, festivais e eventos globais se tornaram verdadeiros motores econômicos e culturais.
Segundo projeções do setor, o turismo mundial deve ultrapassar a marca de US$ 11 trilhões nos próximos anos, impulsionado por viagens ligadas a entretenimento, música e experiências imersivas. Já o segmento específico de turismo musical deve alcançar mais de US$ 260 bilhões até o fim da década. E a tendência não para por aí: apenas o turismo esportivo e de megaeventos movimenta mais de US$ 100 bilhões por ano, gerando centenas de milhares de empregos.
Quem analisa essa transformação de perto é Vinicius Rodrigues Ferreira, profissional com mais de quinze anos no setor de turismo, vendas de alto volume e organização de eventos corporativos e setoriais. Integrando o núcleo operacional, gerenciou o suporte direto a uma rede de mais de 500 agências parceiras da CVC em Goiás. Obteve reconhecimento interno por sua capacidade de otimizar a operação regional, resultando em aumento de performance, eliminação de gargalos e uma melhoria substancial na experiência das agências.
“Quando uma cidade recebe uma turnê internacional ou um festival renomado, ela não está recebendo apenas um espetáculo — está recebendo uma economia inteira”, afirma Vinicius. “Hotéis lotam, restaurantes ampliam operação, serviços locais ganham força e o destino passa a ser visto e desejado globalmente. Hoje, o show começa muito antes do artista subir ao palco.”
Ele explica que o perfil do viajante mudou. “O turista-evento é mais informado, conectado e emocional. Ele viaja para viver algo único, para se sentir parte de um momento cultural que marcará uma geração. Não é só uma viagem — é memória, status, pertencimento.”
A explosão do turismo impulsionado por entretenimento tem colocado cidades como Las Vegas, Miami, São Paulo, Rio de Janeiro e Dubai em rota direta com fãs do mundo todo. Mas Vinicius reforça que isso exige preparo: “Para que a experiência seja perfeita — do embarque ao último minuto do evento — a operação precisa ser impecável. É logística, atendimento, infraestrutura, segurança e acolhimento. Não existe glamour sem planejamento.”
Com bagagem prática e estratégica, ele acredita que a próxima fase do setor será ainda mais tecnológica e emocional. “Vamos ver pacotes personalizados, realidades imersivas, experiências VIP e destinos menores competindo com grandes capitais. Quem souber unir cultura, gestão e inovação vai dominar essa nova fase do turismo.”
Ao olhar para o futuro, Vinicius é categórico: “Os destinos que compreenderem o poder cultural dos artistas e do entretenimento não atraem apenas turistas — atraem relevância global.”