Thalita Zampirolli lembra preconceito do pai durante transição: “A maior dor”

A influenciadora Thalita Zampirolli, de 36 anos, contou que foi alvo de muito preconceito e machismo dentro da própria casa na época de sua transição de sexo.

“A maior dor veio do preconceito que havia dentro da minha própria casa, através do meu pai. Seu machismo e narcisismo me feriram profundamente”, revelou.

Thalita acrescentou: “Eu não me sentia amada, nem protegida por ele. Com o tempo, superei essas feridas, mas as cicatrizes permanecem. E foi justamente essa dor que me fez ter mais determinação para lutar por tudo o que mereço. Nada será capaz de me parar”, continuou.

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A empresária explicou ainda que as coisas dentro de casa pioraram bastante depois que a mãe dela morreu. Na época, ela tinha 12 anos, e precisou lidar com o preconceito do pai sozinha.

Morando nos EUA e com a carreira consolidada, Thalita foi anunciada neste mês de junho como Rainha de Bateria da escola de samba Unidos da Ponte (RJ). Figura aguardada no carnaval, ela também reina como Rainha de Bateria da Chegou o Que Faltava no Espírito Santo. 

“É muito mais do que estar à frente da bateria. É ocupar um espaço onde por muito tempo disseram que eu não poderia estar. Me emociono porque cada uma dessas conquistas carrega muitas batalhas silenciosas que vivi e que tantas outras pessoas trans ainda vivem”, completou.