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Tainá Müller comenta sobre maternidade e trabalho: "Tenho dois guias para a minha vida"

Tainá Müller atualmente está brilhando na série "Bom dia, Veronica"

Tainá Müller, de 40 anos, caracterizada de Verônica para a série da Netflix
Tainá Müller, de 40 anos, caracterizada de Verônica para a série da Netflix

Redação Publicado em 15/08/2022, às 09h55

Em uma recente entrevista para a coluna de Patrícia Kogut, a atriz Tainá Müller comentou sobre questões do mundo feminino nas artes. A artista, que além de atriz ainda é jornalista e diretora, protagonizou só neste ano a peça "Brilho Eterno" ao lado de Reynaldo Gianecchini, além da segunda temporada da série de sucesso "Bom dia, Verônica", na plataforma de streaming "Netflix" e a audiossérie "Batman despertar", ao lado de Camila Pitanga.

"Tenho dois guias para a minha vida: a maternidade, a que me dedico muito, e o trabalho. Eu o amo", frisou Tainá, que completou 40 anos recentemente. "É uma idade sabática, né? Sempre fui muito de imaginar onde eu gostaria de estar projetando os anos, de traçar metas claras para a minha vida. Eu funciono assim. Admiro quem vive no flow e deixa a vida levar, mas não sou eu".

Durante o isolamento social na pandemia de covid-19, a astista se matriculou em uma pós-graduação em Filosofia. Müller comenta sobre os planos de sua vida em família e metas de trabalho: "Eu pensava: eu quero ter um filho entre 30 e 35, viver de contrato longo, que foi importante; depois achei melhor tomar um caminho mais autoral. Hoje vejo que estou num lugar especial. Venho de uma família em que são raras as pessoas que fizeram faculdade, de gente do campo, de origem humilde. Meu pai e minha mãe não conseguiram se formar. Então, sempre fiz muita questão de me manter nos estudos".

 

Bom dia, Verônica

Na série de drama e ação protagonizada por Tainá, na segunda temporada, Verônica é uma investigadora que se revolta ao descobrir que um líder religioso manipula suas fiéis através da fé.

"'Tem coisa mais perversa do que usar da fé das pessoas para conseguir poder?' Sugeri para o Rapha (Raphael Montes, autor) e ele acrescentou. Não consigo ver perversidade maior do que usar a vulnerabilidade de alguém, a fé das pessoas, que é de subjetividade, é particular. Não tem nada mais cruel do que isso. As pessoas vão com a fé e, muitas vezes, não conseguem perceber quem está tentando jogar para o interesse próprio. Aí entra manipulação de poder, assédio sexual, exploração financeira. Conheço casos de pessoas que entregaram o que tinham e ficaram desamparadas porque doaram para determinada igreja. Tem muita gente mal intencionada no caminho da fé. E a espiritualidade é uma coisa ancestral nossa, que faz a gente acessar a força da criação. Ela nos pertence, nos constitui como seres nesse planeta. Infelizmente, muitas vezes ela é deturpada".