Rafa Brites está cuidando do seu filho caçula com o apresentador Felipe Andreoli
Redação Publicado em 21/09/2022, às 13h00
Rafa Brites, apresentadora e influenciadora digital, usou seu perfil no Instagram durante a última terça-feira (20/09) para fazer um desabafo sobre maternidade. A famosa é mãe de Rocco, de 5 anos, e o caçula Leon, de apenas sete meses, frutos de seu casamento com o também apresentador Felipe Andreoli.
A apresentadora fez um longo texto onde refletiu sobre a decisão de adiar sua volta ao trabalho para aproveitar mais tempo em família com seus filhos.
“Um ano em casa! Tomei essa decisão de só voltar a trabalhar ‘fora’ quando Leon fizer um ano. Obviamente tenho consciência do privilégio que é ter a opção de ficar mais tempo com um bebê, isso é coisa rara, raríssima. E falarei sobre esse viés aqui… Então começo confessando que muito da minha autoestima ancoro na minha profissão. Era assim na época da escola, e seguia até hoje com uma autocobrança bem severa. A ponto de, caso não estivesse produzindo nada formalmente, algo que tenha valor agregado de mercado, aquilo que nossa sociedade capitalista valoriza, tendia a ficar mais insegura e consequentemente infeliz”, começou a famosa.
“A minha grande descoberta quando mergulhei mais em mim foi que muitos desses pensamentos vinham de uma mulher/menina que tinha uma ideia errada do que é o feminismo. Como se a qualquer preço a gente tivesse que se equiparar aos homens e nessa jornada a maternidade não estivesse no currículo (assim como a paternidade nunca esteve), digo mais, como se a maternidade fosse um empecilho, uma pedra no meio do caminho profissional. E claro, dados do mercado de trabalho reforçam que nós mulheres somos muito prejudicadas nessas pausas, por menor que elas sejam. Desde uma profissional autônoma que perde sua renda ao parir, até o grande número de mulheres que são demitidas, ou deixam de ser contratadas pelo mesmo motivo”, continuou a famosa.
Na sequência, a celebridade destaca a pressão que mulheres recebem quando se tornam mães. “A famosa pergunta na entrevista de trabalho. ‘Se seu filho adoecer, com quem vai deixar?’. Mas no meu novo entendimento do feminismo que envolve questões raciais e sociais urgentes, hoje eu valorizo cada segundo que uma mãe e um pai podem se dedicar a uma criança. Na minha primeira gestação eu queria logo acabar com isso! Tinha que voltar, não podia perder o timing. E tudo bem porque essa era eu em 2017.”
No fim de seu longo texto, a esposa de Andreoli comenta sobre sua nova visão da maternidade.”Hoje, ser mãe faz eu me sentir fo**! Faz eu me sentir sexy! Sustenta um poder que nada nunca fez eu sentir. E tomada dessa nova percepção de potência, decidi estender minha ‘licença’. Acredito num novo mundo onde a parentalidade seja dividida igualmente. Que a sociedade esteja pronta para reconhecer, apoiar e sustentar quem decida se dedicar integralmente a esse período. O tempo voa… E eu me dei de presente tempo para maternar”, finalizou.
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