Atriz operou aos 17 anos e ficou com desvio de septo
Redação Publicado em 13/06/2022, às 06h36
Manu Gavassi, de 29 anos, abriu o jogo sobre procedimentos estéticos e desabafou ao contar que “nunca se sentiu bem” com suas próteses de silicone nos seios.
Ao falar sobre o assunto, a atriz contou que na época achava que “precisava mostrar que cresceu”, mas definitivamente não se sentia preparada para as mudanças estéticas.
“Coloquei silicone com 25 anos por livre e espontânea pressão, porque sentia ‘preciso mostrar que cresci e que agora posso ser sexy’. Olha que dó. Coloquei e nunca me senti bem com aquilo. Nunca nem senti que era eu. Agora, mais velha, amadureci a ideia e falei ‘é uma coisa que me incomoda faz tempo, vou tirar’. Fiz outra cirurgia esse ano, tirei o silicone’. São várias batalhas que a gente trava”, contou ela, à Quem.
Antes do silicone, Manu se submeteu, aos 17 anos, a uma cirurgia plástica no nariz e acabou ficando com um desvio de septo.
“Eu me arrependo de ter feito correndo quando eu tinha 17 anos, porque eu fiquei com um problema de desvio de septo por muito tempo e não tinha coragem de operar de novo. Tinha muito medo. Imagina mudar agora que eu já nem acredito nisso. Então, agora, depois de mais velha, como eu tomei a decisão de tirar meu silicone, eu não vou finalmente resolver isso, porque é um erro que eu nunca tive coragem de lidar. Então eu consegui corrigir isso e estou me sentindo melhor, me sentindo bem, mais madura com as minhas decisões”, explicou.
“É óbvio que nós que trabalhamos com imagem, com mídia, somos diretamente atingidos por isso. E eu vejo isso ao meu redor. Eu converso com meninas e mulheres que passam pela mesma coisa. É raríssimo você achar uma artista sem plástica, porque é até normalizado. De maneira alguma sou contra você fazer o que tem vontade. Só sou a favor de descobrir se é mesmo a sua e não uma coisa em função do outro. Esse é o xis da questão”, argumentou.
Mais à vontade e assertiva com suas escolhas, a atriz revelou que deixar o cabelo crescer sem química é outra de suas conquistas:
“[outra escolha é] eu estar deixando meu cabelo crescer sem química pela primeira vez, tentando me enxergar de cabelo enrolado, algo que nunca consegui abraçar, porque nunca me falaram que era bonito. São diversas mini pressões que a gente vive, que acabam virando gigantescas e acabam fazendo muito parte de quem você é, de como você se apresenta, né? É difícil de se livrar disso. Até quando você acha que é um discurso bonitinho falar que você se aceita? É difícil. É doloroso você bancar isso quando ninguém te apoia. Eu cresci com isso e agora, mais madura, tento analisar quais são as minhas decisões e quais são as decisões dos outros”, completou.
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