Dançarina foi abordada por criminosos na Barra da Tijuca
Redação Publicado em 17/10/2025, às 11h41
A dançarina Gracyanne Barbosa, de 42 anos, deu detalhes do assalto à mão armada que sofreu na noite da última quinta-feira (15/10), na Barra da Tijuca, durante uma participação no programa Encontro com Patrícia Poeta.
“Que susto. Eu não sei nem descrever o que senti, foi muito assustador, ainda mais que eu estava com a minha irmã. Engraçado que quando vi a arma na cabeça da minha irmã, eu só conseguia me preocupar com ela e ela se preocupando comigo”, lembrou.
Gracyanne teve o carro avaliado em R$ 900 mil levado pelos criminosos: “Porque eles falavam: ‘Desce rápido, desce rápido do carro’. Com a arma na cabeça dela, o outro com a arma na minha cabeça, e eu não consigo descer rápido porque não estou com o movimento da perna, que eu lesionei”, continuou.
O assalto, segundo a artista, aconteceu em um posto de gasolina localizado na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, nas proximidades do Parque Olímpico.
“Eu sento no banco de trás, para ficar com a perna estendida. Minha irmã comprou água, quando ela estava encostando a porta, o cara já veio e colocou a arma na cabeça dela, entrou junto [no carro], falando para descer rápido. Eram três, um abriu a porta de trás e me puxou pelo cabelo e começou a gritar, xingando, com a arma na minha cabeça”, detalhou. “Ele tentou acertar minha cabeça, mas pegou bem de raspão. Não conseguia descer de costas, não conseguia mexer a perna. ‘Desce logo ou vou atirar na sua cara’”, lembrou
“Fui me arrastando e me joguei pela outra porta. O cara o tempo todo: ‘Vou atirar na sua cabeça’. Eles estavam completamente alucinados, era nítido. Eram três, foi um pouco demorado para sair do carro, eu me joguei pela frente e tenho certeza de que Deus estava ali, porque para o cara dar um tiro na minha cabeça porque eu estava demorando, ele não via que eu estava com a perna imobilizada, não estava nem aí…”, continuou.
“Foi um susto enorme, mas, graças a Deus, conseguimos sair. É desesperador, tudo, eu preocupada com o joelho, com minha irmã. Fica um trauma, não tenho como te falar que vou sair tranquilamente na rua agora. Era cedo, o posto cheio, a farmácia cheia, tem restaurantes, não temos segurança nenhuma”, finalizou.
