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Ex-Mulher Abacaxi diz que volta ao carnaval quase termina em divórcio: "Queria que eu escolhesse"

Marcela Porto, madrinha da Unidos da Ponte, fala de sua luta por espaço e inclusão de pessoas trans

Marcela Porto fala de sua luta por espaço e inclusão de pessoas trans - Foto: Reprodução / Samuel Rodrigues
Marcela Porto fala de sua luta por espaço e inclusão de pessoas trans - Foto: Reprodução / Samuel Rodrigues

Redação Publicado em 01/12/2021, às 11h38

A empresária e caminhoneira Marcela Porto, está de volta à Sapucaí. Dessa vez como madrinha da Unidos da Ponte, escola de samba do Grupo de Acesso do Rio de Janeiro. Mas o retorno, a última vez que ela desfilou foi em 2017, quase acabou com seu casamento de 7 anos com o venezuelano Elvis Santana.

"Meu marido queria que eu escolhesse entre desfilar e ele. Escolhi desfilar. Não pelo carnaval, mas porque nenhum homem vai mandar em mim. Se eu cedesse, amanhã ele faria novas exigências. Mas não nos separamos. Não sei se ele estava blefando ou me entendeu", relata a empresária, conhecida como Mulher Abacaxi.

Marcela conta que luta também por espaço e inclusão de pessoas trans.

"Nós, pessoas trans, temos que ocupar todos os espaços sociais. Fico feliz de poder dar representatividade para nós, mulheres trans na folia, mas temos que estar nas empresas, nas universidades, nas produções audiovisuais...", pontua.

Ela revela que voltou a fazer ensaios sensuais. "Carnaval pede sensualidade. Como madrinha da Unidos da Ponte voltei a fazer ensaios, mas nada vulgar ou que mostre muito", finaliza.

Em agosto deste ano, Marcela Porto contou que tem como inspiração Val Marchiori, dona de uma transportadora multinacional."Assim como ela, quero ficar rica com caminhões. A Val é minha inspiração, só falta ela ser mais humilde. Acho totalmente desnecessário algumas coisas que ela fala", afirma.