Após ter auxílio negado, modelo entra para o OnlyFans e fatura R$ 10 mil por mês: "Virou minha fonte de renda"

No Brasil, com o agravamento da crise e pandemia, muitas modelos começaram a usar a internet para ter uma fonte de renda. É o caso de Cássia Mello, descendente de índios, que sempre trabalhou na área. Com a pandemia, viu todos seus contratos de publicidade cancelados.

Ela, então, decidiu criar uma conta no OnlyFans, rede que permite acesso a conteúdo adulto mediante uma mensalidade. "Foi um momento desesperador, me vi sem um centavo, tentei o auxílio emergencial e ele foi negado, aí uma amiga me apresentou a plataforma e criei a minha página. Eu mesma faço meu conteúdo, tudo com o celular", explicou ela.

Cássia continuou: "Sempre gostei de me cuidar, meu corpo sempre foi bonito, torneado e com curvas, os meus traços indígenas me fazem parecer mais jovem que sou, ninguém fala que tenho 31 anos. Estar no Onlyfans para mim é muito desafiador: tem horas que me sinto constrangida, mas depois penso bem e vejo que o público do site gosta daquele tipo de conteúdo e logo tudo fica bem na minha cabeça", ressaltou.

"O importante é eu conseguir pagar minhas contas e não dever nada a ninguém", desabafou. Ela posta toda semana cerca de 10 vídeos e fotos novas, tudo feito em sua casa na zona Oeste de São Paulo. 

Quem pagar os 15 dólares, vai encontrar uma página com conteúdo doméstico: uma mãe de família sensual que produz fotos e vídeos em seus momentos íntimos como banhos, massagens e até mesmo uma boa faxina usando apenas calcinha e sutiã.

Segundo Cássia, que posou nua para a Revista Sexy em 2017, tudo isso mexe muito com a imaginação de quem quer comprar este tipo de conteúdo. Já sobre o faturamento, ela explicou que até o momento vem dado certo para pagar as contas, mas que não é nenhum mar de dinheiro como algumas mulheres e homens falam por aí.

"O meu máximo foi 10 mil reais em um mês, mas a média é entre 5 e 8 mil reais", revelou.