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Carla Marins sobre se arrepender de posar nua: "A gente virou cafetina do nosso corpo"

Carla Marins diz ver época profissional dos anos 90 com outros olhos

Atriz admite se arrepender de passar por fase seguindo o rótulo de mulher sexy - Foto: Reprodução / Instagram @carlamarinsoficial
Atriz admite se arrepender de passar por fase seguindo o rótulo de mulher sexy - Foto: Reprodução / Instagram @carlamarinsoficial

Redação Publicado em 11/02/2022, às 09h39

Carla Marins, musa da TV dos anos 90, diz ver época profissional com outros olhos e admite ter se arrependido de posar nua. A atriz afirma, ainda, também se arrepender de passar por fase, seguindo rótulo de mulher sexy. 

A dona da personagem Dalila, de Tropicaliente, relembrou a época e refletiu: "Nós, atrizes da década de 1990, ainda pegamos uma estrutura muito machista e misógina. Era um ambiente muito difícil para trabalharmos e mantermos a nossa dignidade. Hoje, o meio está menos predatório. Não que eu tenha sofrido algo específico, não sofri."

"Mas, se você olha até mesmo para as tramas das personagens, muitas vezes elas estavam num relacionamento abusivo romantizado", conta. Ela também admite se arrepender de algumas escolhas feitas na ocasião. "Eu passei por essa fase seguindo toda a cartilha da musa sexy. Posei para a "Playboy", por exemplo, e hoje em dia eu acho um absurdo. Eu costumo dizer para o meu filho, de 13 anos: 'Na década de 1990, a gente (mulheres) entendeu ser objeto e virou cafetina do nosso corpo'."

Ela prosseguiu: "Eu fiz isso com relação à "Playboy". Hoje não tem mais lugar para essa objetificação". Mãe de Leon, de seu relacionamento com o personal trainer Hugo Baltazar, com quem está casada há 15 anos, a artista ainda alega que não tem melhor do envelhecimento, bem como não tem vergonha das rugas aos 53 anos. "Eu percebo que isso é uma coisa muito pessoal e não critico quem se preocupa com a vaidade. A minha mãe, por exemplo, é muito vaidosa. Já eu, mesmo sendo atriz, tenho uma relação mais tranquila com a questão."

"Vivi os meus 20, os meus 30 e estou vivendo os meus 50 plenamente, com as mudanças naturais que a idade traz. Acho que é algo da minha personalidade. Eu me acho uma pessoa tão vibrante que isso eleva a minha autoestima. Claro que contribui muito também eu ter uma vida emocional equilibrada. Eu sou casada há 15 anos, tenho um parceiro bacana. Ele é um homem respeitador, não é um predador. Me dá tranquilidade", completou.