Em entrevista ao jornal Extra, o ator Enrique Diaz diz que não se emociona fácil. "Choro pouco, choro de emoção. A injustiça, por exemplo, me dá raiva".
Redação Publicado em 13/01/2020, às 07h15
No ar em Amor de Mãe, Enrique Diaz esteve também em evidência na última semana, por conta da reprise de O Auto da Compadecida, logo após a novela exibida na Globo às 21 h. Na série, ele interpretou o cangaceiro que é o braço direito de Severino de Aracajú, papel de Marco Nanini, e que apareceu com destaque no último dos quatro episódios da microssérie.
No entanto, é seu papel no folhetim de Manuela Dias que tem chamado a atenção. Na trama, ele encarna Durval, que tenta conquistar Telma (Adriana Esteves) e se mostra um sujeito simples, de bom coração, e que tem sido considerado pelos espectadores da novela uma espécie de “homem perfeito”.
Em sua vida pessoal, o ator de 52 anos também é um homem caseiro, de família. “Os personagens puxam coisas que acabamos encontrando na gente. Não posso dizer que sou como o Durval, mas na questão do afeto com as minhas filhas, com a minha mulher, é claro que vem essa figura que quer o bem, que é aberto para a vida, que vê beleza nas coisas simples”, afirmou Enrique em entrevista para o jornal Extra publicada no domingo (12/01).
Ele se casou com a também atriz Mariana Lima apenas em 2019, quando assinaram um contrato de união estável, mas a história deles começou bem antes, quando se conheceram nos bastidores de O Rei do Gado, em 1996. A relação dos dois gerou dois filhos: Elena e Antonia. E apesar da assinatura dos papéis ter sido uma formalidade, ele garante que rolou uma emoção.
“Teve uma questão burocrática envolvida, mas na hora do casamento deu uma certa emoção, de pensar que não tinha nada de burocrático naquilo. Era a confirmação de uma escolha profundamente apaixonada, muito trabalhada no tempo”, disse.
Perguntado se é um homem de se emocionar facilmente, Enrique deu uma resposta direta: “Choro pouco, choro de emoção. A injustiça, por exemplo, me dá raiva. Esse tipo de mente opressora, não fraterna, homofóbica, racista e machista que está em voga hoje. Fico com raiva porque essa não é uma vocação do ser humano. Mas me emociono com minhas filhas, com a nova geração, com minha mãe que está bem velhinha”, finalizou o ator.
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