Prestes a voltar com as Pussycat Dolls, Nicole Scherzinger fala sobre sua batalha contra a bulimia - Foto: Reprodução/Instagram Dez anos depois do fim da girl
Redação Publicado em 28/11/2019, às 12h15 - Atualizado às 12h22
Dez anos depois do fim da girl-band, as Pussycat Dolls anunciaram que vão voltar para uma série de shows na Europa. Milhares de fãs, saudosistas das meninas do grupo, entraram em polvorosa com a notícia.
Atrelado a esse anúncio, outro também quase passou despercebido. Uma das vocalistas da girl-band, Nicole Scherzinger, contou recentemente sobre a sua batalha contra a bulimia, que acontecia no auge do sucesso da banda, longe dos olhos do público. Ao mesmo tempo, sua colega Jessica Sutta também travava sua luta particular, no caso, contra o alcoolismo.
Em entrevista ao jornal The Sun, Nicole contou por que a banda acabou, em 2010. “Eu escondi [a bulimia] do mundo. Eu estava extremamente envergonhada. Quando você luta contra seus próprios demônios e inseguranças, não é algo que você queira compartilhar com outras pessoas”, declarou. As Pussycat Dolls venderam cerca de 54 milhões de discos de 2003 até o ano em que as atividades foram finalizadas.
Aos 41 anos, Nicole se disse agradecida por ter conseguido se recuperar da bulimia. “Estou tão agradecida por ter conseguido sair disso. São nossas falhas que nos conectam”.
Ao mesmo tempo em que Nicole atravessava a fase difícil na sua luta contra o distúrbio, Jessica se tornou alcoólatra. Segundo ela, o estilo de vida de uma popstar fez com que ela tivesse acesso facilitado a bebidas o tempo inteiro, como champanhe em jatos particulares, e chegou um momento em que ela bebia até mesmo de manhã.
“Você adquire hábitos realmente prejudiciais que, para um alcoólatra, são a pior coisa que pode acontecer”, afirmou a dançarina.
As Pussycat Dolls é composto, além de Nicole e Jéssica, por Carmit Bachar, Ashley Roberts e Kimberly Wyatt. A turnê da banda começará em 2020, e só terá a ausência de Melody Thornton. Mesmo com a falta dela, as outras cantoras afirmaram que a porta sempre estará aberta para ela caso queira voltar.
COLUNISTAS
Eduardo Graboski
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