Cleo Pires conta sobre sua compulsão alimentar e planos para o futuro - Foto: Reprodução/Instagram Cleo tem revelado, nos últimos meses, a sua luta contra a
Redação Publicado em 07/11/2019, às 11h17 - Atualizado às 11h25
Cleo tem revelado, nos últimos meses, a sua luta contra a compulsão alimentar, as dietas malucas e o uso indiscriminado de remédios para emagrecer.
Em entrevista para a Revista Quem desta quinta-feira (07/11) ela comentou mais detalhadamente sobre como esses assuntos sempre rondaram a sua vida – e sobre como isso sempre afetou a cabeça das mulheres em geral: “O bom e o certo seria desde sempre achar que podemos existir da forma que somos. Que não existe uma regra”, afirmou.
Segundo ela, a pressão pela magreza nas mulheres exerce uma pressão forte demais na cabeça das mulheres, que “precisam” se encaixar a todo custo dentro de um padrão imposto. Isso acaba causando distúrbios alimentares que, no futuro, podem se tornar algo grave.
“A compulsão me acompanha desde que eu me entendo por gente. É um ciclo de compulsão, de depressão, de pressão, de olhar para si e entender formas de tratar com terapia, com pessoas acolhedoras e empáticas. Todo mundo tem suas dores. Temos que olhar para quem está do nosso lado. Eu tenho sorte, tenho muito apoio. Muita gente passa por coisas parecidas ou piores e não tem onde se apoiar”, afirmou a atriz e cantora.
No papo, Cleo ainda revelou quem são as mulheres que a inspiram no que diz respeito ao empoderamento feminino e amor próprio: “Rihanna, Beyoncé, Juliana Paes, Gretchen, Susana Vieira, todas elas são mulheres inspiradoras”.
Atualmente com o projeto Cleo On Demand, Cleo define o novo trabalho como “uma plataforma de conteúdo de resistência para todas as pessoas que estão sofrendo por sua existência”.
“É uma consequência de muitas coisas, do meu amor pelo cinema e audiovisual, pelo digital. Fico feliz de poder investir e compartilhar com as pessoas”, disse.
Por fim, Cleo enfatizou que esta é uma trilha que deve ser seguida de modo firme, mas sem precipitação. “Aos poucos eu tenho tentado encarar a vida dessa forma. Esse ano isso ficou mais estruturado para mim, que eu consegui abraçar meu caos. É um conceito que eu acredito. Isso se deve muito ao diálogo coletivo sobre mulheres, opressão, patriarcado. Também me senti mais à vontade para ficar mais vulnerável. Com medo ainda, mas faz parte de um processo”, ponderou.