Por que movimentos contínuos são tão prazerosos? Danni Cardillo ensina
Danni Cardillo Publicado em 23/10/2024, às 15h36
Grande parte das mulheres e dos homens não sabe muito bem como estimular o clitóris para sentir e dar prazer, e hoje vou te explicar o porquê: medo e falta de conhecimento.
Sabe por que tantas mulheres fingem orgasmos ou fingem gostar do sexo oral? Porque muitos homens não sabem quais movimentos são realmente prazerosos no clitóris. Um círculo não é apenas um círculo, e eu posso provar isso para você.
Oito em cada dez mulheres preferem algum tipo de movimento circular contínuo ao redor do clitóris durante a excitação. Como elas nem sempre falam sobre isso, eu vou falar e ensinar vocês, ok?
O interessante é que existe uma grande variedade de “círculos”, e o movimento circular favorito de uma mulher pode ser desconfortável ou não proporcionar prazer para outra. Afinal, quais são os tipos de círculos, Danni? Explico aqui com mais detalhes as principais variações, como elas funcionam e por que são tão prazerosas.
Por que movimentos contínuos como círculos, elipses e em 8 são tão prazerosos? Porque eles estimulam repetidamente uma grande área.
O clitóris tem uma ampla rede de nervos complexa sob a pele, portanto, cada mulher tem os seus pontos mais prazerosos.
O que torna esse assunto mais complexo é que estes pontos podem mudar ao longo do tempo e em fases de excitação diferentes. É como uma coceira que já foi aliviada, mas agora há outra coceira que precisa de atenção.
Para a maioria das mulheres, o prazer só aumenta quando esses pontos mais prazerosos são estimulados repetidamente em um padrão. Um movimento circular é a forma mais eficiente para conseguir cobrir uma área, mesmo que os pontos mudem.
As duas maiores variáveis que influenciam o prazer proporcionado por círculos diferentes são:
a) o local onde você toca e como a pele do prepúcio está envolvida e
b) a pressão utilizada. Sim, estamos falando de diferenças muito pequenas na localização e na pressão, tão pequenas que é difícil até mesmo vê-las, mas que são sentidas de formas singulares por cada mulher.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do CENAPOP.