Paolla Oliveira como a policial e lutadora de MMA Jeiza - Foto: TV Globo/ Fábio Rocha/ Gshow Escalada para interpretar a policial Jeiza em A Força do Querer,
Redação Publicado em 03/04/2017, às 09h54
Escalada para interpretar a policial Jeiza em A Força do Querer, nova novela das 21h da TV Globo que estreia nesta segunda-feira (03/04), Paolla Oliveira treinou MMA por sete meses.
A preparação pesada fez a atriz emagrecer e ganhar mais músculos, e despertou uma nova paixão; a luta.
Na trama de Glória Perez, Paolla é uma oficial do Batalhão de Ações com Cães (BAC) que sonha em se tornar lutadora profissional de MMA.
Em entrevista à coluna TV e Lazer, do jornal Extra, a atriz contou que foi divertido, mas bastante dolorido entrar “nesse mundo”:
“A luta realmente dá uma diferença: eu ganhei um pouco mais de tônus, de músculo, porque é muito esforço. É diferente da esteira e da musculação que eu faço há anos. Mas continuo com a malhação. A idade vai andando e ela vai caminhando junto. E estou apaixonada pelo jiu-jítsu. Acho que vou levar para a vida”, continuou.
À publicação, Paolla contou como foi seu laboratório para a personagem. Em sua pesquisa, ela visitou o BAC e recebeu apoio da Major Elaine Baldanza, oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro:
“No BAC, tive curiosidade sobre como era a postura das mulheres e dos homens. Vi muita integração. É bom quando você vê igualdade em espaços como esse”, contou.
Na história, Jeiza demonstrará um lado inquieto e sem limites para atingir seus objetivos. Pressionado pelo namorado, Vitor (Alejandro Claveux), ela dá fim ao relacionamento logo no início da trama. Mais para frente, o destino a colocará entre Zeca (Marco Pigossi) e Ritinha (Isis Valverde), noiva do caminhoneiro.
“Eles se encontram e, de cara, se detestam porque são muito parecidos. Acontece um amor às avessas”, diz ela. “Ela é policial e lutadora. Como esse cara lida com isso? Ele diz a Jeiza: ‘mulher não é feita para brigar’’. Zeca não entende, mas morando na cidade grande, tem que expandir a cabeça”, continuou.
Em alguma cenas, Paolla irá contracenar lado a lado com um parceiro canino, o pastor belga Malinois chamado Iron, de sete anos, que foi treinado pelo Batalhão de Ações com Cães do Rio de Janeiro para encontrar drogas e armas.
“Trabalhar com o meu companheirinho de cena me deu um pouco de trabalho, mas foi uma delícia!”, disse.
Única filha mulher e com dois irmãos e um pai policial, Paolla Oliveira diz ter lutado por cada espaço em casa.
“Eu briguei por cada voz que tive, ensinei meus irmãos a agirem diferente, a não tratarem mal a namorada… A luta do feminismo é todo dia. Minha parte eu fiz. O que veio para mim de masculino não ficou masculino nem feminino, mas humano.
Mais madura, a artista analisa o caminho percorrido com bons olhos:
“É bom olhar para trás e ver o caminho percorrido. A gente só consegue caminhar quando vê o que conquistou. Nós (mulheres) já conquistamos muito. A geração da minha mãe, a minha… Eu espero que a vitória esteja nos nossos sorrisos, se não a gente fica sempre insatisfeito, só querendo mais”, continuou.
Preocupada em não aparecer feia na telinha, a atriz falou sobre as mudanças físicas que vieram com o desafio de interpretar a personagem:
“Dei uma secada por uma coisa que se chama HD. Essa televisão é que deixa a gente assim. Se estou deste jeito, é para entrar ali (risos)”, contou.
Sobre a maternidade, a atriz, que namora o diretor da novela, Rogério Gomes, disse que é algo que se passa por sua cabeça: “O pensamento existe para qualquer mulher, seja para decidir que sim ou que não. Isso está nos meus pensamentos”, desconversou.
COLUNISTAS
Eduardo Graboski
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