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Eduardo Graboski Publicado em 08/11/2025, às 17h31
O Teleton 2025 está oficialmente no ar e, mais uma vez, o Brasil inteiro se reúne em torno de uma das maiores maratonas de solidariedade da TV. Na coletiva do SBT, a convite da emissora, já dava pra sentir o clima de “vamos conseguir” antes mesmo do primeiro “alô, boa noite”. Agora, com a meta de R$ 35 milhões em jogo, o sentimento é o mesmo de todos os anos: tensão, emoção e fé de que o público vai se mobilizar.
Pra quem chegou agora, o Teleton é o projeto que arrecada fundos pra AACD, instituição que há 75 anos transforma a vida de pessoas com deficiência física em todo o país. E o tema de 2025 — “Confiamos no futuro, confiamos em você” — traduz exatamente o que o programa representa: confiança.
É essa confiança que mantém o Teleton de pé há quase três décadas. As pessoas confiam na AACD, confiam no SBT e, principalmente, confiam na TV. Pode parecer simples, mas esse é o diferencial. Quando algo passa na TV aberta, transmite verdade. O público acredita, se envolve, participa.
Diferente das campanhas que vivem só no digital, o Teleton tem o peso da tradição — e isso faz toda a diferença. O brasileiro sabe que o que é arrecadado ali chega, de fato, a quem precisa. É essa credibilidade que move milhões de doações todos os anos.
E falando em emoção, ninguém entende mais disso do que Celso Portiolli, o padrinho digital do Teleton. Ele contou, durante a coletiva, que a preocupação de não bater a meta é real. E que o nervosismo não é cena.
“Falo de coração aberto. É de verdade”, disse ele, com a sinceridade que o público reconhece na tela.
Celso admite que vai apelar pra emoção — e não vê problema nenhum nisso. Ele inclusive diz que os demais artistas devem ir pelo mesmo caminho e está tudo bem. A ideia é realmente chegar no coração das pessoas.
“A gente vai ser direto. Vai ser pesado mesmo. É pra tocar o coração de quem assiste”, confessou.
Ele lembra que qualquer um de nós pode precisar da AACD um dia. E é essa honestidade, sem filtro, que faz o público se engajar.
Na abertura, Eliana, Daniel e Thiaguinho emocionaram o público com um show de afeto e gratidão. E o encerramento promete com Ronaldo Fenômeno, pra fechar com chave de ouro. Durante 24 horas de programação, artistas, músicos e apresentadores se revezam no palco, transformando solidariedade em espetáculo — e emoção em doação e resultado.
Outra novidade é o “Mais Teleton”, formato digital que mostra bastidores, entrevistas e conteúdo exclusivo nas redes. Uma aposta certeira pra aproximar o público mais jovem e ampliar o alcance da campanha.
No fim das contas, o Teleton continua sendo um lembrete poderoso de que a TV aberta ainda tem muita força. Que, por mais que o mundo mude, a confiança e a emoção seguem movendo tudo — o público, os artistas e os doadores.
Se a meta vai ser batida? A gente nunca sabe. Mas uma coisa é certa: Celso Portiolli vai tentar — e vai emocionar a gente tentando. Para doar, faça um pix usando a chave doeteleton@aacd.org.br