Fernanda D´avila Que o mercado fitness se transformou em um expoente promissor para a economia e para diversos canais de mídia, isso não é novidade. Há alguns
Fabiano de Abreu Publicado em 21/10/2015, às 18h39 - Atualizado em 22/10/2015, às 02h18
Que o mercado fitness se transformou em um expoente promissor para a economia e para diversos canais de mídia, isso não é novidade. Há alguns anos várias marcas, como a gigante MHP, estão se destacando em seu segmento e trazendo à reboque um sem fim de modelos que se transformaram em ícones de beleza e de saúde.
O que talvez pouca gente esteja notando, é que este mercado vem passando uma mutação em seu conceito. o que antes era um sinônimo de corpos musculosos e bem torneados, hoje se apresenta de forma mais sublime, mas desenhada. Me refiro a ascensão das modelos fashion-fitness, termo que criei tempos atrás para definir as mulheres que cuidam de sua saúde, praticam exercícios, mas que não são musculosas ao extremo, ao contrário, são donas de silhuetas com menos massa, magras realmente.
Um exemplo vivo do que estou me referindo, é Fernanda D´avila, que além de sucesso como bailarina do Faustão, também conquistou espaço no mercado fitness como Musa da Cinturinha Fina. Quando comecei a trabalhar com Fernanda há alguns anos, notei que seu corpo era muito bonito e que nas fotos exibiam uma conjunção perfeita de formas simétricas como se tivesse sido construído em uma equação de física, como a teoria do Modelo Padrão, por exemplo, que descreve as forças fundamentais forte, fraca e eletromagnética, bem como as partículas fundamentais que constituem toda a matéria. O fato é que, olhando para Fernanda consegui vislumbrar um futuro promissor e um padrão que poderia ser seguido, pois ela reúne beleza e saúde em um corpo real, que muitas mulheres sonham em ter.
Após o sucesso de Fernanda, outras mulheres com o mesmo padrão de beleza conseguiram seu lugar ao sol, como Gabriela Pugliesi, que também é um exemplo de vida saudável palpável para muitas mulheres, só que mais magra ainda.
Hoje, muitas modelos e atrizes que por qualquer motivo não foram aceitas nas passarelas, que exigem magreza extrema, ou na TV, por percalços da profissão de atriz, estão brilhando nas mídias sociais, mostrando para mulheres comum que é possível ser saudável e ser bonita sem ser atleta, ou sem exagerar na musculação, mas construindo um corpo simétrico que siga as equações das formas que levam um corpo a ser considerado perfeito. Até por que os padrões de beleza impostos pela sociedade brasileira nos mostra que o belo sempre esteve na sutileza, como cantaram Tom Jobim e Vinícius de Moraes ao ver a ‘Garota de Ipanema” Helô Pinheiro a caminho do mar: “Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça”.
Obviamente que com o crescimento do mercado fitness os nichos se expandiram e ainda há, e muitos, espaços para os corpos mais sarados, porém, quero alertar, como já havia “profetizado” anteriormente, para esta nova tendência que está se disseminando, primeiro nas redes sociais, mas que já começa a ser notada nos editorias e campanhas de diversas marcas. Fiquem de olho e me cobrem futuramente.
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