Força Queer, animação LGBTQIA+ da Netflix, força a barra em estereótipos

Força Queer é uma série da Netflix que poderia ser ótima, mas prefere caminhos fáceis

Redação Publicado em 06/09/2021, às 19h54

Cena de Força Queer, nova série LGBTQIA+ na Netflix - Foto: Reprodução / Netflix

Força Queer é a mais nova série da Netflix e que era esperada como uma das primeiras produções 100% destinadas ao público LGBTQIA+ na plataforma -- no que diz respeito a animações. O resultado, apesar de ser interessante sob alguns aspectos, deixa a desejar.

Antes mesmo da estreia, Força Queer criou polêmicas: quando seu trailer foi lançado, teve uma chuva de dislikes, tanto pelos já esperados homofóbicos e religiosos que se sentiram pessoalmente insultados pela produção, como também pela própria comunidade retratada na série, que reclamou do uso de estereótipos em seus personagens. Era preciso esperar a série estrear para ter certeza dessas acusações.

A história de Força Queer é a seguinte: um agente chamado Steve Maryweather caiu em desgraça dentro da agência de serviço secreto onde trabalha depois de se revelar homossexual. Na época, ele foi isolado em West Hollywood pelo seu chefe homofóbico, e sua vida parecia estar fadada a isso mesmo. No entanto, ele recebe a ajuda de uma mentora que o coloca como líder de um grupo de espiões LGBTQIA+, que tem a missão de proteger o mundo de diversas ameaças.

A cada episódio, acompanhamos Steve e seu grupo lidando com um vilão que ameaça a Terra. Ao mesmo tempo, vamos conhecendo cada vez mais os personagens que orbitam o protagonista, e vamos entendendo qual é o lugar de cada um deles dentro da comunidade. A intenção do roteirista e produtor Gabe Liedman era justamente falar sobre a grandeza dessa comunidade, mas há falhas de construção desses personagens que acaba dando razão para as críticas de que houve um apelo muito grande a estereótipos.

Veja a crítica completa no vídeo abaixo:

Crítica netflix Força Queer