The Boys, série da Amazon, tem um enorme potencial não só por ser excelente em sua forma técnica, mas também pelo sua mensagem.
Redação Publicado em 07/08/2019, às 01h58
The Boys, série que a Amazon lançou nas últimas semanas, tem um enorme potencial não só por ser excelente em sua forma técnica, mas também pelo sua mensagem.
Na história, a humanidade vive cercada por super-heróis: pessoas que possuem poderes extraordinários e mantém a sociedade em segurança contra o crime. Acontece que esses mesmos elementos são pessoas corruptas, que vivem apenas pela aparência e do dinheiro que os direitos de adaptação para o cinema rende. Além disso, são vaidosos, egocêntricos e nada heroicos. O grupo que eles formam, conhecido como The Seven, é auxiliado nos bastidores por um enorme conglomerado, repleto de relações-públicas e advogados prontos para defendê-los de qualquer mancha em suas histórias.
Quando um homem tem sua companheira morta acidentalmente por um desses super-heróis, ele passa a questionar o sistema que os protege. Isso acaba o levando a um agente do FBI que pretende reviver um grupo chamado The Boys, que serve como “vigilantes” e tentam mostrar quem essas pessoas realmente são por trás de toda a ação midiática que os protege.
A série, que tem oito episódios, traz grandes atuações – principalmente de Karl Urban, conhecido por vários trabalhos no cinema, e de Elizabeth Shue, que faz a advogada vilanesca que comanda a empresa responsável pela imagem dos heróis. No entanto, sua mensagem é inequívoca: é sempre um perigo endeusar pessoas que, a bem da verdade, podem até fazer bem para a sociedade, mas não possuem nenhum caráter para manter as aparências.
É uma mensagem e tanto para o Brasil atual.
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