Ex-BBB deu entrevista para a 'Glamour Brasil'
Redação Publicado em 18/05/2021, às 09h49
Em entrevista à Glamour Brasil, a ex-BBB Viih Tube revela que entrou no reality querendo ganhar: "Eu realmente joguei bastante, me enxergo como uma jogadora. Desde que entrei, sempre tive em mente que as chances de ganhar seriam difíceis pelos privilégios que já tenho. Sempre busquei como objetivo ir até a final. Para você chegar até a final, o mais correto é fugir ao máxido dos paredões e foi o que eu fiz".
A YouTuber fala sobre a estratégia que seguiu: "Minha estratégia de jogo não foi montada antes de entrar na casa, foi quando eu entrei mesmo. O instinto de sobrevivência gritou no meu corpo e levei o jogo muito a sério. Quis jogar, articulei votos, pensei em que votaria, combinei votos e fiz minha parte como jogadora".
Viih continua: "Acho que faltou externalizar para o público. Talvez no raio-X ou no feed BBB porque não compartilhei. Mas extrapolei um pouco porque o jogo tem limite também. Chegou em um ponto em que não consegui dosar. Eu nunca menti para ninguém ali dentro, tudo o que senti foi real. Gostava mesmo de tudo, acabei até montando uma família, né?! Nunca foi mentira, eu gostava de todos. Só juntei o útil ao agradável mesmo, de gostar de todo mundo e de fugir do paredão".
A ex-BBB revela que não se arrepende de nenhum momento no reality: "Quando erramos é para nosso aprendizado e evolução. Quando olhamos de fora, de outro ângulo e vê que errou, acho que todo mundo se arrepende, né? Porque é se arrependendo que a gente aprende com os nossos erros. Sente, no coração, que precisamos aprender e evoluir. Então, tem sim coisas que faria diferente. Tem coisas que não precisava ter agido daquela forma, poderia ter sido mais calma, pensado mais, absorvido... Mas é isso. Cada trajetória que vivemos lá dentro, cada participante, era como deveria ter sido. Como tinha que ser. Aqui fora está sendo importante para a nossa evolução. São aprendizados. Então, está tudo certo".
Sobre os comentários da web sobre ela, Viih afirma: "Já esperava alguns comentários. Gostei muito que as pessoas entenderam que era um jogo quando me chamaram de jogadora nas ruas, no aeroporto, no hotel... Achei superlegal. Foi o que eu fiz lá dentro, mesmo não deixando muito claro. Bom que eles perceberam sozinho isso. Sobre os memes, levo na brincadeira. Estou acostumada com esse meio, gosto das brincadeiras. Super tranquilo. O importante foi minha trajetória lá dentro, o que vivi, as amizades que fiz, o que aprendi e tudo certo".
Ela diz estar acostumada com o ódio na internet: "Seria mentira se eu falasse que não aumentou o número de mensagens de haters, porém já passei por coisas muito piores na minha vida. Aprendi a lidar na marra com os haters. Foi sofrendo muito quando era mais nova, com uns 15, 16 anos. Passei por muitas situações, que não preciso expor aqui, só que foram muitos difíceis. O que passei agora não chegou nem perto de antes porque foi um jogo. Uma diversão para mim. Uma vida paralela a minha vida real. Clara que aquela era eu, só que em outras circunstâncias. Não tem como a gente ser 100% nós mesmos lá dentro. O próprio Tiago Leifert disse no primeiro discurso. Fiquei bem tranquila com as mensagens. A maioria levei na brincadeira. Fiquei feliz por interpretarem como um jogo. Os haters sempre estarão aqui. Para falar a verdade, quanto mais as pessoas te conhecem, mais haters aparecem também. Está tudo bem".
"Acredito que meu psicológico está melhor do que minha família estava esperando quando eu saísse. Realmente lidei bem com as coisas. Entendo a interpretação do público. Se eu estivesse aqui fora, vendo meu jogo no lugar deles, comentaria muitas coisas que eles comentaram. Sei onde meu jogo passou do ponto e como eles o interpretaram. Por isso, o meu psicológico está tranquilo, compreendo como as pessoas pensaram aqui fora", continua.
Viih sabe da responsabilidade de sua influência nos jovens: "É uma responsabilidade muito grande. Hoje, eu entendo o que é influenciar pessoas.Quando era mais nova, era tudo por hobbie, brincadeira, diversão. Era algo que fazia nos momentos livres. Quando virou minha profissão, meu trabalho, comecei a gravar vídeos sobre ansiedade, quando a gente se perde da gente, situações que você pode vivenciar, como primeiro beijo, primeira vez, entre outros assuntos. Sempre tentei influencer para os jovens seguirem os melhores passos para eles mesmos. Fico feliz com os que me acompanham, que me mandam mensagens falando que se livraram da depressão, que meus stories o fizeram sorrir. Me anima muito e me deixa feliz".
Ela fala sobre a Síndrome do Impostor: "Fico feliz por ter pessoas que me enxergam assim, acredito que batalhei na vida. Quando caio, levanto mais forte. Desde muito nova tentei inovar. Comecei roteirizando muito cedo, atuando muito cedo e gravando vídeos para o canal muito cedo. Sozinha e com minha família, sem uma equipe grande. Hoje, tenho uma equipe que cuida de mim, que me ajuda, pois faz com que eu tenha mais tempo para mim e para eles. Enxergo que sou uma guerreira, sim, e uma batalhadora por ter tudo o que conquistei. Me esforcei muito, várias noites sem dormir, coisas que deram errado, outras que deram certo... Desde muito nova sempre foquei em trabalhar e ajudá-los. Me dediquei, então, me enxergo como bem-sucedida. Mas já fui muito insegura, muito pessimista. Agora me valorizo, me coloco no meu lugar porque todo mundo tem que olhar para si, ficar feliz e ver suas qualidades".
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