Vanusa Freitas sofreu assédio de treinador
Redação Publicado em 06/05/2024, às 16h33
A modelo Vanusa Freitas, de 31 anos, que participou da edição de 2021 do concurso Miss Bumbum Brasil, contou que foi assediada sexualmente por um personal trainer que ela contratou na expectativa de se tornar uma atleta.
“Eu não o conhecia, ele falou comigo pelas redes sociais, disse que eu tinha um bom shape e forte potencial para me tornar uma atleta. Fez a proposta, explicou como seriam as aulas e eu aceitei”, explicou.
Já nas primeiras aulas, Vanusa percebeu que o treinador ficava “olhando para suas partes íntimas”: “Às vezes ele ficava olhando para as minhas partes íntimas, eu comecei a achar estranho e me sentir desconfortável”, lembrou.
Apesar da conduta, ela decidiu manter o contrato com o profissional, mas as coisas foram ficando cada vez mais estranhas.
“Ele começou a me apresentar aos amigos e até ao dono da academia como se tivéssemos um relacionamento. Ela fazia parecer que eu era sua namorada”, revelou.
Um dia após o treino, o personal se ofereceu para levá-la de carro até o metrô: “Ele tentou me alisar e passar a mão nas minhas pernas durante o percurso. Eu pedi para ele me respeitar, mas ele não parou”, lembrou.
Ainda no trajeto, ele tentou beijá-la à força: “Foi horrível, ele tentou e eu disse não. Logo depois ele pediu um beijo novamente até eu dizer para ele parar de novo. Fiquei assustada porque eu não esperava que um professor teria aquela atitude com uma aluna”, reforçou.
A modelo garantiu que não deu nenhum tipo de abertura que pudesse explicar a postura do personal: “Só queria treinar, estava ali para ter acesso às aulas personalizadas dele”, ressaltou.
Vanusa revelou que teve medo de ser violentada: “Ele estava forçando, eu tive medo de ser estuprada. Nunca vivi uma situação de assédio vindo de um personal trainer e não imaginava que por ser uma pessoa pública eu passaria por isso tão descaradamente”, disse a coelhinha da Playboy.
A modelo contou que preferiu ficar em silêncio e tomar algumas precauções para evitar que o personal voltasse a assediá-la:
“Bloqueei em todas as redes sociais e até hoje não tive notícias dele e nem quero. Um homem como ele não pode trabalhar como personal trainer, sem respeitar as mulheres que são suas próprias alunas. Foi muito constrangedor e senti vergonha de tudo o que aconteceu. Fiquei muito assustada! Não procurei ajuda na época porque além de ter ficado muito mal, eu não tinha provas. Foi só por isso que não levei essa história adiante”, completou.