Carol Castro contou curiosidades dos bastidores do filme sobre Eike Batista
Redação Publicado em 21/09/2022, às 09h41
Interpretando Luma de Oliveira no longa-metragem “Eike — Tudo ou nada”, Carol Castro revelou os detalhes da caracterização e relembrou que provou diversos figurinos para dar vida à atriz.
A artista de 34 anos contou, ao Extra, que fez sua personagem “com todo o respeito do mundo”: “Durante as filmagens, eu ainda estava loura, terminando de gravar ‘Maldivas’ (série da Netflix). Então, precisei usar peruca. Passei mais tempo provando os figurinos do que no palco do Teatro do Jockey, gravando. A caracterização me ajudou a acreditar e me ver como Luma, porque eu me sinto mais franzina, mais menina do que mulher“.
Castro relata que recebeu o papel, mas se questionou sobre o convite: “Acho que foi pela questão do estereótipo da mulher brasileira. Sabia que seria um grande desafio interpretar uma pessoa que existe. Pensei: ‘Será que eu dou conta?’. Essa mulher é símbolo de beleza e sensualidade no mundo! Vi alguns vídeos, fiz o dever de casa para tentar ficar o mais verossímil possível“.
No filme, ela aparece usando a coleira com o nome de Eike Batista, usado como fantasia de carnaval por Luma, em 1998. Além disso, a artista também reproduziu a foto do ensaio da capa da Playboy para a produção e relembrou a lingerie usada: “Na foto da reprodução da capa da ‘Playboy’, eu estava de calcinha cor da pele. Não deixa de ser um momento de exposição… Mas já tinha passado por isso na vida real, em 2008 (quando também foi capa)”.
Carol continuou: “Fiquei muitos anos dizendo ‘não’ para o ensaio nu, recebia convites desde que surgi na TV em ‘Mulheres apaixonadas’, aos 19 anos. Até que chegou um momento de consolidação da minha carreira, viajando com a peça ‘Dona Flor’… Eles toparam o tema que escolhi, ‘As mulheres de Jorge Amado’ e o fotógrafo (Bob Wolfenson)“.
“Na época, eu estava namorando um fotógrafo (Ian Costa). O ensaio não foi um problema pra ele (no caso de Luma, houve briga entre ela e Eike). Curioso é que relacionamentos posteriores, tóxicos, me questionaram isso. Por que, né? A mulher é dona de si mesma, ‘meu corpo, minhas regras’. Fiz para melhorar minha condição de vida e para homenagear o autor da peça com que eu estava rodando o Brasil”, completou.