Diversas celebridades, como Geisy Arruda e Viviane Felício, fizeram cirurgia íntima
Redação Publicado em 24/11/2021, às 18h48
Apontada ainda como um tabu para muitas mulheres, a cirurgia íntima tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil.
O resultado disso é que o país se tornou o campeão mundial no número de procedimentos realizados, tanto que várias personalidades já o fizeram, como Geisy Arruda, Deolane Bezerra, Ângela Bismarchi e Andressa Urach, e mais recentemente, Viviane Felício, a mãe da ex-BBB Viih Tube, que falou sobre o assunto nesta semana.
No entanto, é preciso entender que estes tratamentos não visam apenas a satisfação com uma questão estética, e eles podem ser indicados para quem sofre de problemas como dores pélvicas, incontinência urinária, bexiga caída, períneo, além de ser destinado às mulheres que tomaram anabolizantes, devido ao aumento clitoriano, e aquelas que se encontram no pós-menopausa, período da vida da mulher em que há a perda da lubrificação da mucosa vaginal.
Para o médico especialista no assunto, Dr. Will Barros, a técnica permite melhorar a vida sexual da mulher como um todo. Além disso, ele aponta que “nosso país é recordista em cirurgias íntimas, mesmo que ainda o assunto não seja tão debatido e conhecido, então enfatizo: é preciso desmistificar e levar a informação ao maior número possível de mulheres, pois não se trata apenas de uma cirurgia de reparação estética, ela traz melhorias para a vida íntima e a saúde de quem faz”.
Atuando há mais de 15 anos nesta área, o médico conta que realiza cirurgias funcionais de uma determinada região da vulva ou da vagina e isso leva a um resultado estético que alimenta a autoestima da mulher. “A consequência disso é o bem-estar e retorno pleno à vida sexual”, destaca.
Sobre o procedimento em si, Dr. Will revela que o procedimento é bastante simples. “É aplicada uma anestesia local e todo o processo não dura mais que duas horas. Sobre a recuperação, depende muito do que foi realizado, mas em média leva de 25 a 60 dias. Outro detalhe a ser observado é que não há restrições quanto à idade, mas no caso de meninas adolescentes é fundamental a autorização dos pais”, acrescenta.
Para quem deseja se submeter a uma cirurgia íntima, o médico orienta: “A paciente não pode se deixar levar pela vaidade e descuidar da segurança. É preciso pesquisar e se certificar do que é mais seguro e indicado, escolher um profissional qualificado e apto para a realização do procedimento. Vale ressaltar que o procedimento deve ser realizado somente em sala ambulatorial porte 01.
É importante esclarecer que na maioria dos casos de cirurgia íntima feminina o objetivo é deixar a região mais 'bela', mas isso também é muito subjetivo e pessoal. Por isso, antes de tomar uma decisão e realizar uma cirurgia de rejuvenescimento vaginal, a mulher precisa pensar sobre o assunto, conversar com seu parceiro e seu médico de confiança” finaliza.