Crítica: Cascavel, filme da Netflix, é um suspense coeso e bem realizado

Cascavel é, enfim, um ótimo filme para encerrar a maratona de terror e suspense que a Netflix propôs para o mês do Halloween. Veja a crítica aqui.

Redação Publicado em 26/10/2019, às 02h43

Crítica: Cascavel, filme da Netflix, é um suspense coeso e bem realizado - Foto: Reprodução/Netflix

Cascavel, filme que a Netflix estreou neste fim de semana, tem apenas 80 minutos. A pouca duração pode fazer parecer ser algo banal, mas não é: cada minuto conta na história mostrada, e o longa não perde tempo com firulas.

Em pouquíssimo tempo já temos a trama de Katrina (Carmen Ejogo) e sua filha Clara estabelecida na tela. A menina é picada por uma cascavel, e a mãe pede ajuda em um trailer aparentemente abandonado no meio do deserto. Lá, ela consegue fazer com que a filha não morra – mas esse favor tem um preço, talvez alto demais. No restante do filme ficamos aflitos com o dilema moral enfrentado por Katrina, e tentamos nos colocar em seu lugar: até onde iriamos para proteger quem amamos?

O filme economiza na duração, mas capricha em suas atuações e em quesitos técnicos. Ejogo aparece muito bem, sendo o grande destaque do longa. O roteiro evita as armadilhas manjadas e deixa um final aberto, para que nós, espectadores, interpretemos como quisermos. É, enfim, um ótimo filme para encerrar a maratona de terror e suspense que a Netflix propôs para o mês do Halloween.

Veja a crítica:

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