Diretora cancela documentário sobre as paquitas: “Não querem revelar o que acontecia nos bastidores”

Joana Di Carso resolveu parar as gravações do documentário É Tão Bom

Redação Publicado em 18/05/2020, às 06h25

Joana Di Carso cancelou a produção de documentário sobre as paquitas - Foto: Reprodução/ Internet

Idealizadora e diretora do É Tão Bom, Joana Di Carso resolveu por um fim no filme documentário que contaria as histórias das principais paquitas que alegraram o Xou da Xuxa.

Após dar início ao projeto e gravar as primeiras entrevistas, a cineasta acabou perdendo o entusiasmo após desistências por falta de cachê e resistência, por parte de algumas paquitas, de revelar o que acontecia nos bastidores da atração infantil comandada pela Rainha dos Baixinhos.

“Meu objetivo era que as pessoas revivessem essa história que foi marcante para muita gente. Mas nem tudo são flores na vida de ninguém. Quando você decide abordar também os espinhos, começa a incomodar. Ficou claro que não querem abordar os espinhos. Seria importante mostrar o que acontecia por trás, nos bastidores. Na minha opinião, o problema não foi de autorização de imagem, mas o que o documentário ia mostrar”, explicou Joana ao jornal Extra.

À publicação, ela revelou que Andréa Sorvetão foi sua principal incentivadora no projeto e que a ex-paquita a ajudou a chegar até outras colegas: “Ela fez a ponte com várias colegas, vinha me ajudando bastante. Mas estava muito desgastante e sempre quis evitar, desde o início, qualquer tipo de confusão”, continuou.

De acordo com Joana, Xuxa Meneghel e Marlene Mattos, diretora da atração, não tentaram interromper no projeto, mesmo após não serem citadas de forma positiva nas entrevistas.

Ao todo, 20 paquitas haviam topado participar do documentário, mas muitas foram desistindo do projeto. Sorvetão, Andrea Veiga e Juliana Baroni gravaram as entrevistas. Stephanie Lourenço, da Geração 2000, também gravou, mas depois desistiu e pediu que a entrevista não fosse usada. Letícia Spiller aceitou participar, mas depois desistiu do projeto. Outras pediram dinheiro para contar suas histórias.

“O que sempre me interessou foi a história de cada uma delas como paquita, não estava atrás de grandes polêmicas ou revelações. Oferecia de enviar as perguntas antes, sem problemas. Além disso, ninguém fica rico fazendo documentário no Brasil”, declarou Joana.

Para não perder o material que já produziu, Joana está disponibilizando as entrevistas no YouTube. O bate-papos com Andrea Sorvetão, Andrea Veiga, Louise Wischermann e o coreógrafo Oswald Berry já já estão disponíveis.

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