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Trabalho no cinema, militância, maternidade, novela: os planos de Gabi Costa, morta aos 33 anos

A morte interrompeu os vários planos de Gabi Costa, vítima de uma parada cardiorrespiratória aos 33 anos. Ela estava no ar em Órfãos da Terra.

Trabalho no cinema, militância, maternidade, novela: os planos de Gabi Costa, morta aos 33 anos - Foto: Reprodução/Instagram
Trabalho no cinema, militância, maternidade, novela: os planos de Gabi Costa, morta aos 33 anos - Foto: Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 03/06/2019, às 12h37 - Atualizado às 13h43

Gabi Costa morreu neste domingo (02/06), vítima de uma parada cardiorrespiratória. A atriz estava no ar em Órfãos da Terra, novela de Duca Rachid e Thelma Guedes que está atualmente no ar pela TV Globo.

Na história, ela interpretava Nazira, esposa do médico Faruq, papel de Eduardo Mossri. Estava com 33 anos e no auge da carreira, com diversos planos engatilhados para o futuro.

A atriz sempre foi uma grande defensora da ampliação dos espaços para a mulher no audiovisual. “Uma de nossas prioridades é manter a equipe feminina ou o percentual mais alto possível de mulheres, para abrirmos cada vez mais esse espaço pra todas nós que batalhamos no audiovisual. Atores passam por momentos difíceis, nem sempre temos trabalho, os contratos cada vez mais curtos e o teatro sabe-se lá como sobreviverá com todo esse ataque ao incentivo à cultura”, contou ela em entrevista para o site Quem no mês de maio.

“Sempre gostei de produzir pequenos conteúdos filmados e editados no celular mesmo, pra me manter em exercício enquanto atriz. Acredito que o ator deve ser ativo, criar suas próprias oportunidades. Esperar que algo maravilhoso chegue sem manter a roda em movimento é uma grande ilusão. Você deve batalhar pelo seu espaço”, falou.

Na mesma entrevista, Gabi contou como a paixão pela atuação foi despertada em sua vida. “Eu e minha prima Gisele já juntávamos a família na sala da casa da vó, em Minas Gerais, e fazíamos apresentações como palhaças, com bermudões dos pais e dos tios, sapatos deles também. Só viam nosso figurino na hora e nem sabiam como a gente tinha catado tudo. Depois disso, de volta ao Rio, meus pais me colocaram no teatro e se impressionaram com minha capacidade pra decorar textos”, disse ela, que trabalhou em O Rebu, Sol Nascente e Nada será como antes.

Ela também revelou a vontade de trabalhar no cinema. Tinha o desejo de trabalhar em um drama, gênero que sempre admirou. Estava envolvida na produção de um curta-metragem, Enquanto Chovia, escrito por ela e dirigido por Julia Equi. Mas o maior dos seus sonhos, interrompidos com a morte repentina, era ser mãe. Pensava, inclusive, em adotar uma criança.

“Pode ser que eu gere um e adote outro, mas quero muito abrir meu coração e minha vida pra uma criança que não tenha nascido de mim e dedicar meu tempo a este ser que me aceitar como mãe”, contou.

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