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Harvey Weinstein aceita acordo judicial de 180 milhões de dólares para pagar vítimas de abusos

Harvey Weinstein, antes um dos maiores produtores da história do cinema finalmente aceitou um acordo de indenização às vitimas de seus abusos.

Harvey Weinstein com uma de suas filhas - Foto: Reprodução/Instagram
Harvey Weinstein com uma de suas filhas - Foto: Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 24/05/2019, às 12h12 - Atualizado às 13h00

Harvey Weinstein, antes um dos maiores produtores da história do cinema e agora acusado de assédio sexual e estupro por dezenas de mulheres, finalmente aceitou um acordo de indenização.

O homem que serviu de estopim para a criação do movimento #MeToo concordou em pagar cerca de 44 milhões de dólares, cerca de 180 milhões de reais, para suas vítimas, ex-funcionários de sua empresa falida e credores que ainda estão pendentes.

O acordo foi noticiado pelo The New York Times nesta sexta (24), que informou que, do valor total, 30 milhões dólares (122 milhões de reais) serão usados para o pagamento de indenizações, e o restante, 14 milhões (58 milhões de reais) serão usados para as custas processuais.

Mesmo fechando um acordo, Weinstein não se livra do julgamento. Corre processos, em avançado estágio, de uma mulher que garante ter sido estuprada por ele em 2013, além de um outro onde o ex-produtor é acusado de forçar uma mulher a fazer sexo oral, em 2006.

Até o momento, Harvey Weinstein se declara inocente das acusações.

 

Entenda o caso

Em outubro de 2017, várias mulheres denunciaram Harvey Weinstein, então um dos produtores mais poderosos de Hollywood. Elas o acusavam de abuso sexual e constrangimento. Algumas delas o denunciaram por estupro. Apesar de, no começo, querer colocar panos quentes nas acusações, Weinstein foi varrido por uma onda de protestos e de celebridades corroborando as acusações.

Ashley Judd, Angelina Jolie e Salma Hayek foram algumas das atrizes famosas que afirmaram ter sido constrangidas ou abusadas sexualmente por Weinstein. A onda de protestos e denúncias criou o movimento #MeToo, que uniu mulheres que passaram pela mesma situação. Harvey perdeu tudo: foi obrigado a sair do comando da The Weinstein Company, sua produtora fundada juntamente com o irmão Bob; em pouco tempo, a própria produtora pediu falência; os custos dos processos – mais de 80 mulheres o denunciaram – dilapidaram sua fortuna, e ele chegou a ser preso, sendo solto pouco tempo depois.

Agora, o julgamento de Weinstein está marcado para o dia 9 de setembro, onde ele pode ser condenado à prisão perpétua. A ação tem previsão de duração de até cinco semanas.

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