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Em retaliação à lei que proíbe aborto nos EUA, Alyssa Milano lança campanha: “Greve de sexo”

Ferrenha defensora da legalização do aborto, a atriz Alyssa Milano, de 45 anos, começou uma campanha para promover uma greve de sexo geral no país.

Em retaliação à lei que proíbe aborto nos EUA, Alyssa Milano lança campanha: “Greve de sexo” - Foto: Reprodução/Instagram
Em retaliação à lei que proíbe aborto nos EUA, Alyssa Milano lança campanha: “Greve de sexo” - Foto: Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 11/05/2019, às 21h40 - Atualizado em 13/05/2019, às 04h30

Ferrenha defensora da legalização do aborto, a atriz Alyssa Milano, de 45 anos, começou uma campanha para promover uma enorme greve de sexo entre as mulheres do país.

Ela, que é mais conhecida por seus trabalhos nas séries Who´s The Boss? (1984-1992) e Charmed (1998-2006), falou sobre o assunto em suas redes sociais, e como não poderia deixar de ser ao tocar em um tema tão delicado, gerou uma enorme polêmica. A ideia de Alyssa é sugerir que as mulheres façam greve de sexo. Com isso, pressionariam as autoridades sobre as leis de interrupção da gravidez nos EUA.

“Nossos direitos de reprodução estão sendo apagados. Até que mulheres tenham controles legais dos nossos corpos, não podemos arriscar uma gravidez. Unam-se a mim e não façam sexo até que conquistemos nossa autonomia de volta. Estou recrutando uma greve de sexo. Divulgem”, disse ela em seu Instagram neste sábado (11), post que alcançou enorme sucesso. A mesma publicação, feita no Twitter, também teve excelente repercussão em números de compartilhamento na rede.

Uma mulher chegou a dizer diretamente para a atriz pelo Twitter: “Alyssa, vá arrumar algo pra fazer, pelo amor de Deus”. Outra preferiu usar da ironia para rebater as ideias de Alyssa: “Boa ideia: sem sexo, sem bebê indesejado, sem assassinato”. Homens também podem ser vistos entre aqueles que comentam sobre o assunto: “Cale a boca, ninguém se importa com isso”.

Por outro lado, ela também teve apoio – que tem sido predominante nos comentários das publicações. “Ter menos bebês só mostra que os conservadores estão ganhando e não sobre as leis a favor do aborto”, falou uma seguidora de Alyssa. “Você é tão poderosa. Minha mulher favorita, de verdade”, escreveu outra.

 

Entenda o caso

Tudo começou porque o governador da Geórgia, Brian Kemp, assinou uma lei na última terça-feira (7) que proíbe o aborto após ser detectado o batimento cardíaco fetal. Ela ganhou o nome de Lei de “Justiça e Igualdade para Crianças Vivas” (em sua sigla em inglês, LIFE, que significa vida). Antes disso, o aborto é legal na Geórgia até a 20ª semana.

“Caso o projeto H.B. 481 se converta em lei, nós não podemos, em boa consciência, continuar recomendando à indústria que fique na Geórgia”, escreveu Alyssa à época, que recebeu apoio de importantes astros como Ben Stiller e Alec Baldwin. No entanto, muitos programas de televisão e filmes continuam sendo rodados na Geórgia.

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