Arte & Lifestyle

Projeto oferece tatuagens gratuitas para mulheres que passaram por mastectomia

Rodrigo Catuaba (à esquerda), idealizador do Projeto Florescer, e o tatuador Diego Belmiro - Foto: Arquivo Pessoal Especialista em tatuagens realistas, o

Rodrigo Catuaba (à esquerda), idealizador do Projeto Florescer, e o tatuador Diego Belmiro - Foto: Arquivo Pessoal
Rodrigo Catuaba (à esquerda), idealizador do Projeto Florescer, e o tatuador Diego Belmiro - Foto: Arquivo Pessoal

Redação Publicado em 08/03/2018, às 11h00 - Atualizado às 13h00

Especialista em tatuagens realistas, o carioca Rodrigo Catuaba encontrou uma maneira muito bacana de ajudar as mulheres que tiveram câncer de mama e precisaram passar por mastectomia.

Há cerca de 4 anos, ele criou o Projeto Florescer, uma iniciativa gratuita que mantem em seu estúdio de tatuagem em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, que vem ajudando a elevar a autoestima de muitas pessoas.

No projeto, é possível redesenhar o mamilo e cobrir as cicatrizes provenientes da mastectonia com tatuagens. O procedimento dura cerca de 1h30m.

Em conversa com o CENAPOP, Rodrigo falou um pouco mais sobre como surgiu essa ideia:

“Esse projeto surgiu há quatro anos, depois que uma cliente me procurou. Ela havia feito a mastectonia, e perguntou se eu fazia esse tipo de trabalho. Conversando com ela, ela me contou pelo que tinha passado, todo o processo da doença, e assim surgiu o projeto”, explicou.

Segundo Rodrigo, centenas de mulheres já foram atendidas pela iniciativa:

Projeto Florescer oferece tatuagens gratuitas para mulheres que passaram por mastectomia – Foto: Rodrigo Catuaba/ Arquivo pessoal

“Uma média de 10 mulheres por mês procuram o projeto. Aqui fazemos tanto o redesenho do mamilo quanto a cobertura das cicatrizes provenientes da mastectonia. Às vezes, ficam cicatrizes nos seios, nas costas, ou até mesmo na barriga, e a gente faz a cobertura dessas cicatrizes com a tatuagem”, explicou.

As mulheres atendidas pelo Projeto Florescer não precisam pagar pelo trabalho, mas é necessário o laudo médico autorizando a tatuagem no local:

“O que eu preciso é de um laudo do médico autorizando a tatuagem na área que foi feita a mastectomia. Às vezes, a paciente recebe algum enxerto, a cicatriz fica mais sensível, e assim não podemos fazer por cima”, completou.

No vídeo abaixo, Rodrigo Catuaba e o tatuador Diego Belmiro explicam como funciona e mostram parte do procedimento:

As interessadas em participar do Projeto Florescer podem entrar em contato através do WhatsApp: +55 22 99217-8273.

Projeto Florescer oferece tatuagens gratuitas para mulheres que passaram por mastectomia – Foto: Rodrigo Catuaba/ Arquivo pessoal