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Gregorio Duvivier comenta filme do Porta dos Fundos: “Tentamos fazer preservando nossa cara”

Gregorio Duvivier na revista "Casa Vogue" - Foto: Ricardo Miura/Casa Vogue Desde 2012 fazendo sucesso no YouTube, o Porta dos Fundos ganhou novas frentes também

Gregorio Duvivier na revista “Casa Vogue” - Foto: Ricardo Miura/Casa Vogue
Gregorio Duvivier na revista “Casa Vogue” - Foto: Ricardo Miura/Casa Vogue

Redação Publicado em 05/07/2016, às 15h36

Desde 2012 fazendo sucesso no YouTube, o Porta dos Fundos ganhou novas frentes também na televisão e teatro. Agora, o grupo formado por Gregorio Duvivier, Antonio Tabet, Fabio Porchat, Ian SBF e João Vicente de Castro também expandiu o projeto para o cinema. Atualmente, eles estão em cartaz com o Porta dos Fundos – Contrato Vitalício, que estreou dia 30. Em entrevista a revista Casa Vogue, publicada nesta terça-feira (5), Gregorio comentou o trabalho.

“A gente queria fazer cinema com a certeza de que seria muito legal. Algumas vezes, chegamos a ter um roteiro e dinheiro para filmar, mas, para desespero dos produtores que trabalham com a gente, fizemos uma coisa difícil, que é rasgar tudo e começar do zero. Fizemos esse gesto kamikaze algumas vezes, até chegarmos a um roteiro em que a gente pôde dizer: é isso, é essa história. Tentamos fazer isso preservando nossa cara, nosso humor, mas ganhando curva dramática, surpresas, viradas”, revelou o artista.

Ele também contou como foi o período de filmagens: “Fiquei mais de um mês gravando – janeiro e fevereiro. Foi um período de ralação intensa, com 12 horas diárias de filmagem, mais uma hora de deslocamento para ir e voltar do estúdio, que era ao lado do Projac [Cidade das Artes, na Barra da Tijuca]. Todo dia, acordava às 5 da manhã e voltava às 7 da noite, moído”.

Com um grande número de seguidores nas redes sociais, Gregorio comentou qual assunto mais costuma abordar nesses canais: “Acho que política. As redes sociais são mais ferramentas para mobilizar, mas podem ser usadas para tudo: para perder tempo, para paquerar, para o que você quiser… Porém, o que mais tento fazer é mobilizar politicamente as pessoas por meio de chamadas para uma ação na internet – uma petição, por exemplo, ou para uma ação nas ruas – vamos em tal lugar, em tal festival etc. Acho muito bom usar a internet para chamar as pessoas e compartilhar coisas”.

Já em relação a música, ele disse gostar de ouvir o trabalho de seu ex-mulher: “Adoro Clarice Falcão. O CD dela é lindo. Gosto muito de ouvir Jack Baker, Caetano Veloso e Chico Buarque”.

Além disso, o artista revelou em quem se inspira no momento de escolher suas roupas: “Meu amigo João Vicente de Castro, meu ícone de estilo. Ele é um cara que, quando vou me vestir de manhã para sair, dialogo com ele mentalmente: ‘será que João vai gostar disso?’”.