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Prestes a completar 70 anos, Wanderléa diz: “Por dentro, a gente sempre melhora”

Wanderléa comenta sua carreira - Foto: Reprodução/Instagram Perto de completar 70 anos, Wanderléa avalia como tem encarado a passagem do tempo após cinco

Wanderléa comenta sua carreira - Foto: Reprodução/Instagram
Wanderléa comenta sua carreira - Foto: Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 19/05/2016, às 21h14

Perto de completar 70 anos, Wanderléa avalia como tem encarado a passagem do tempo após cinco décadas de carreira. Em entrevista para o jornal Extra, publicada nesta quinta-feira (19), ela contou tem agido nesta fase da vida.

“Por dentro, a gente sempre melhora. Por fora, é inevitável a ação do tempo. Mas me sinto muito bem com meus 70 anos. Gosto das minhas ruguinhas. Não quero ficar uma senhora plastificada. Claro que gostaria de estar fazendo 20 anos. Quando era nova, achava que com 70 estaria em casa fazendo tricô. Hoje, estou no palco em cima das botas (risos)”, revelou a cantora, que fará aniversário no próximo dia 5.

Ela também revelou alguns de seus projetos profissionais: “Estou finalizando um disco com canções da Sueli Costa, que considero como a maior compositora brasileira. Há também um musical sobre a Jovem Guarda, mas ainda estou pensando porque me tomaria tempo. A ideia é que eu faça uma participação”.

A cantora também tem planos fora dos palcos: “Tenho convite para fazer um filme, mas estou segurando para depois do lançamento da minha biografia. Há mais de 15 anos eu escrevo como forma de terapia. Não tinha tempo para destilar as minhas experiências de vida. Escrevi capítulos sobre a vinda da minha família de Minas para o Rio, minha infância, a morte prematura e trágica da minha irmã (Wanderlene, vítima de bala perdida), a perda do meu primeiro filho (Leonardo morreu afogado, aos 2 anos)”.

Além disso, ela disse como se enxerga: “Eu me acho feminista na medida em que fui importante para as brasileiras através das minhas roupas e pela minha música. A decisão de continuar casada (com seu produtor e guitarrista, Lalo Califórnia), mas morando em casas separadas, também é um ato de feminismo. O que nos une é a música e a família (eles têm duas filhas: Yasmim e Jadde)”.