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Marco Pigossi defende Dante de A Regra do Jogo: “Eu seria mais lento que ele”

Marco Pigossi como Dante em "A Regra do Jogo" - Foto: Globo/Pedro Curi Marco Pigossi tem ouvido muitas piadas em relação a seu personagem, o policial

Redação Publicado em 23/02/2016, às 00h10

Marco Pigossi tem ouvido muitas piadas em relação a seu personagem, o policial investigador Dante da novela A Regra do Jogo, que demorou muito tempo para descobrir que o pai, Romero (Alexandre Nero), fazia parte de uma facção criminosa e, até o momento, não sabe que seu avô Gibson (José de Abreu) é o chefe da quadrilha. Em entrevista para o jornal Extra, publicada nesse domingo (21), ele defendeu a demora do rapaz para se deparar com a realidade.

“Gente, ele não vê a novela, não lê os capítulos (risos). Está dentro da trama. O pai de Dante era um herói nacional. Você desconfia de seu pai? Eu não, jamais! Em nenhum momento, ele poderia suspeitar disso. Sei que as pessoas têm ansiedade de ver a história andando, mas novela tem o seu tempo. Até agora, por exemplo, ele ainda não teve nenhuma pista que o levasse ao avô. Nada! Eu seria mais lento que Dante”, declarou o ator.

Ele ainda revelou como é o contato com o público da trama quando sai as ruas: “O que eu mais escutava era: ‘Dante, abre o olho com o seu pai’. Agora é: ‘O avô é o Pai da facção’. Eles tentam me alertar o tempo todo sobre quem é o chefe. Acho ótimo essa interação. Novela é diferente de teatro e de cinema nesse sentido, já que temos esse retorno quase instantâneo. Vamos escutando o que falam, podemos refletir, ver o que funciona ou não. Gosto de ouvir a opinião de quem assiste. Acho importante à beça para o trabalho”.

Com o fim desse trabalho se aproximando, Marco já pensa no próximo personagem: “Foram três mocinhos nas últimas novelas. Acho que está na hora de buscar outro tipo. Não sei se um vilão, mas precisa ser algo que me encante. Tenho um diálogo aberto com a emissora, converso com eles sobre minhas vontades e meus medos”.

Além disso, o ator não deslumbra o papel de galã do momento: “O rótulo vem com um personagem. Lá no rosa chiclete (bordão de Cássio, seu personagem em Caras & Bocas, de 2009), eu não era o galã. O título vem junto com uma novela. E ele não é algo definitivo. Ele vem e vai”.