CINEMA

“Ficava de boca aberta”, diz ator sobre nudez de Deborah Secco em Boa Sorte

João Pedro Zappa e Deborah Secco em cena do filme Boa Sorte. Crédito: Divulgação O filme Boa Sorte, em cartaz nos cinemas brasileiros, tem estado na boca dos

João Pedro Zappa e Deborah Secco em cena do filme Boa Sorte. Crédito: Divulgação
João Pedro Zappa e Deborah Secco em cena do filme Boa Sorte. Crédito: Divulgação

Redação Publicado em 09/12/2014, às 11h06 - Atualizado às 11h07

O filme Boa Sorte, em cartaz nos cinemas brasileiros, tem estado na boca dos espectadores e da mídia. Tudo isso porque a atriz Deborah Secco emagreceu 11 quilos para viver a personagem Judite, soropositiva, mas há outro fator que também tem chamado a atenção: a química entre ela e João Pedro Zappa.

“Nas cenas de sexo ela dominava, ela dizia pra equipe: ‘Vamos lá, gente, já estou acostumada! Sexo é bom na vida real, no cinema é uma merda'”, disse o ator em entrevista ao jornal O Dia. “Logo nos primeiros ensaios, ela já estava bem à vontade. Mas é claro que quando ela trocava de roupa na minha frente eu ficava de boca aberta. Pô, é a Deborah Secco, né? Mulher maravilhosa. Mas sempre tive muito foco”, diz, aos risos.

Segundo o ator, houve muito encantamento e admiração, mas nada passou do profissional. “Parceria é o que define melhor o que a gente teve. Também tem aquela coisa de que onde se ganha o pão não se come a carne. E eu pensava: ‘Imagina, essa mulher tá fora da minha alçada. Vou ficar aqui quietinho. Mas a entrega em cena rolou, a gente beijava mesmo. Os meu amigos que não são atores ficam loucos”, comentou empolgado.

João Pedro Zappa e Deborah Secco em cena do filme Boa Sorte. Crédito: Divulgação

Sobre a preparação para as cenas de sexo, Zappa contou que eles ensaiavam sem se tocar, como uma espécie de exercício para a mente, mas confessou que precisou usar tapa sexo durante algumas cenas. “Fiquei um pouco tímido de tirar a roupa, nunca tinha feito nada nu. Na cena do sexo, teve um momento em que tive que usar tapa-sexo. Pela situação em si, pela proximidade dos corpos. Era melhor usar, né? Somos humanos, mas também não dá pra dizer que teria uma puta ereção, porque não dá para ter. É muita gente, muitos olhares em cima de você”, contou ele, aos risos.

O ator reafirmou toda a entrega de Deborah ao papel. A dedicação foi tanta que já até lhe rendeu o troféu de melhor atriz de cinema da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).