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Na reta final da gravidez, Juliana Didone fala do parto: “Quero humanizado, mas pode me cortar se precisar”

Juliana Didone em seu ensaio para a revista Quem - Foto: Revista Quem/ Projeto Annie Maternity/ Gustavo Arrais Na reta final da gestação, Juliana Didone falou

Juliana Didone em seu ensaio para a revista Quem - Foto: Revista Quem/ Projeto Annie Maternity/ Gustavo Arrais
Juliana Didone em seu ensaio para a revista Quem - Foto: Revista Quem/ Projeto Annie Maternity/ Gustavo Arrais

Redação Publicado em 09/03/2018, às 14h34 - Atualizado às 14h38

Na reta final da gestação, Juliana Didone falou sobre o parto e as transformações [físicas e emocionais] que a gravidez vem provocando em seu corpo.

Ansiosa para a chegada de Liz, fruto do casamento com o artista plástico Flávio Rossi, a atriz contou que prefere ter a bebê de parto humanizado, mas que não vê problema em optar pela cesárea, caso seja necessário.

Em entrevista à revista Quem, Juliana disse que acredita no poder do pensamento, e que está “aberta ao que tiver que ser”:

“Quero um parto humanizado e natural, mas, se tiver alguma coisa que me impeça, pode me cortar, pode me levar para a cesárea. Eu quero minha filha fique bem e que eu fique bem. Estou aberta ao que tiver que ser. Não quero me frustrar caso não possa ter o parto que quero, mas acredito no poder do pensamento, do desejo e da palavra”, disse.

À publicação, a atriz falou sobre o desencorajamento do parto humanizado, e classificou a cesárea como um ato “limitador e “não é natural”:

“Parto humanizado é melhor para a bebê, para a mãe, para o vínculo afetivo. Você não precisa se cortar. Vejo como nos foi negado esse direito (do parto natural), tirado a nossa coragem, como foi imposto como devemos nos posicionar na hora da criança nascer. A cesárea é limitadora e não é natural. O parto é só mais um acontecimento na natureza, e as mulheres foram criadas para parir”, opinou.

Juliana Didone em seu ensaio para a revista Quem – Foto: Revista Quem/ Projeto Annie Maternity/ Gustavo Arrais

“Nossas avós e bisavós, elas tinham esse encorajamento. Hoje estão nos tirando essa força, estão nos desencorajando por bobagens, por mitos: o bebê é grande demais, o bebê é pequeno demais, você é muito magra, muito gorda, muito alta, muito baixa. Como mulher, quero passar por isso. Eu não quero anestesiada, mas, se precisar, eu quero. Se precisar cesárea, também quero”, continuou.

Na 35ª semana da gestação, Juliana contou que engordou 14 quilos, e que a gravidez a ajudou a se libertar de alguns hábitos alimentares:

“Quando as pessoas falavam ‘engordei 15 quilos, 20 quilos’, eu pensava ‘como? Não tem porquê’. Hoje eu entendo que é muito possível porque é muito difícil. Nunca fui para o cinema com uma caixa de pizza, mas grávida fui. Não estou me achando gorda, mas eu pesava 57 quilos e estou com 71. Foi interessante ver que a gente está sempre se cobrando. Eu vivo de dieta desde os 12 anos, quando comecei a trabalhar como modelo. Então, que bom se permitir, estar feliz, entender. A gravidez me deixou mais livre, me libertou de algumas coisas. Não foi fácil. Mas me libertou no sentido da aparência, desse padrão de beleza que a gente tem que viver, dessa escravidão e cobrança de que tem que estar sempre magra, muito magra e de que isso que é o bonito e o desejado”, disse.

Ao falar sobre a libido, Juliana contou que vem passando por transformações durante a gravidez, e classificou as mudanças e vontades como um “momento lindo do casal”:

“São várias transformações. No início vem uma libido louca, muito louca (risos). Você fica com mais apetite, também fica com essa fome (risos). É louco porque você está entendendo seu corpo, tem uns obstáculos. É um momento lindo do casal descobrir esse novo encontro de uma mãe e de um pai transando, de que eles estão gerando uma vida ali juntos. Os pais, eu vejo também pelas minhas amigas, eles têm medo desse mito de machucar o bebê. Eu e Flávio fizemos um novo reencontro, não sei se de mãe e pai, mas de um outro lugar. A gente se descobriu ali, diferente”, revelou.

À publicação, Julaina também contou como ela e o marido chegaram em um acordo sobre o nome da filha:

“Sempre quis um nome curto, mas eu e Flávio não concordávamos em nada. Ele falava ‘verde’, eu dizia ‘Plutão’. Fizemos uma lista e, na minha, o único nome para valer era Liv. Flávio achou meio marca de suco, de repente veio Liz. ‘Liz eu gosto’, ‘eu também.’ Curtimos não ter tanta criança chamada Liz. Depois eu comecei a ver que tem um monte: a filha do Lúcio Mauro Filho é Liz, tem a filha da Luana Piovani. Não é tão diferentão assim (risos)”, concluiu.